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Autoridades russas devem parar a guerra ou procurar ‘abrigos antiaéreos’, diz Zelensky

A Rússia ocupou aproximadamente 20% do território ucraniano e lançou bombas e mísseis sobre instalações civis e militares em todo o país desde o início de uma invasão em grande escala em 2022

Redação Jornal de Brasília

25/09/2025 11h59

Foto: AFP

Foto: AFP

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, advertiu que o Kremlin se tornará um alvo militar e que membros do governo russo deverão buscar abrigos antiaéreos caso Moscou não interrompa a invasão da Ucrânia, informou o site de notícias Axios nesta quinta-feira (25).

“Eles precisam saber onde estão os abrigos antiaéreos”, disse Zelensky ao Axios. “Eles vão precisar deles. Se não pararem a guerra, vão precisar de qualquer maneira”, acrescentou.

A Rússia ocupou aproximadamente 20% do território ucraniano e lançou bombas e mísseis sobre instalações civis e militares em todo o país desde o início de uma invasão em grande escala em 2022.

As forças russas atacaram o complexo governamental ucraniano na capital, Kiev, pela primeira vez em setembro.

Zelensky afirmou que a Ucrânia não atacaria civis na Rússia: “Não somos terroristas”, explicou.

No entanto, indicou que espera obter uma arma americana mais poderosa, cujo nome não revelou, para ameaçar o território russo. “Se tivermos armas de longo alcance dos Estados Unidos, vamos usá-las”, disse em um trecho da entrevista publicado pelo site.

O apoio ocidental à capacidade da Ucrânia para atacar o interior da Rússia é incerto. Washington e as capitais europeias temem que a Rússia poderia responder ampliando seus ataques.

Drones e aviões russos já violaram repetidas vezes o espaço aéreo de países membros da Otan.

A Ucrânia agora ataca com frequência instalações energéticas russas, e Zelensky disse que Trump lhe deu luz verde para continuar.

Sobre a suspensão indefinida de eleições na Ucrânia durante a guerra, o presidente ucraniano afirmou que não tentará permanecer no poder uma vez que a paz seja alcançada: “Meu objetivo é terminar a guerra”, garantiu.

© Agence France-Presse

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