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Ataque americano é mensagem ‘muito clara’ aos cartéis, diz Pentágono

Redação Jornal de Brasília

03/09/2025 11h52

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O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discursa durante uma coletiva de imprensa conjunta com o Ministro da Segurança do Panamá, Frank Abrego (fora do quadro), após a assinatura de um acordo bilateral, na Cidade do Panamá, em 9 de abril de 2025. Hegseth chegou ao Panamá para a cúpula de segurança regional e para reforçar o interesse contínuo do governo Trump no canal. (Foto de Franco BRANA / AFP)

O ataque mortal dos Estados Unidos contra uma suposta embarcação narcotraficante no Caribe é uma mensagem “muito clara” do presidente Donald Trump aos cartéis, declarou, nesta quarta-feira (3), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth.

Na terça-feira (2), forças do país americano realizaram um ataque contra uma lancha rápida, e Trump afirmou que na ação morreram 11 “narcoterroristas” de uma gangue que, segundo ele, era controlada pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro.

“Querem tentar traficar drogas? Este é um novo dia. E por isso, esses 11 narcotraficantes já não estão conosco, o que envia um sinal muito claro de que esta é uma atividade que os Estados Unidos não vão tolerar em nosso hemisfério”, declarou Hegseth na Fox News.

O chefe do Pentágono afirmou ter testemunhado o ataque ao vivo, mas se recusou a dar detalhes sobre como foi realizado.

“Sabíamos exatamente quem estava naquela embarcação. Sabíamos exatamente o que faziam e quem representavam: o Tren de Aragua”, disse Hegseth, referindo-se a uma gangue que Washington designou como organização terrorista no início deste ano.

A Marinha americana despachou oito navios, sete no mar do Caribe e um no Oceano Pacífico, que, segundo afirma, participam da luta contra o narcotráfico. Maduro denunciou sua presença como uma ameaça para seu país.

Ao ser questionado se a mudança de regime era o objetivo dos Estados Unidos na Venezuela, Hegseth respondeu: “Essa é uma decisão presidencial, e estamos preparados com todos os recursos à disposição do Exército dos Estados Unidos”.

© Agence France-Presse

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