Menu
Mundo

Argentinos fazem panelaço contra Cristina Kirchner

Arquivo Geral

08/08/2013 21h45

Argentinos fazem um panelaço, na noite desta quinta-feira, em todo o País, para protestar contra o governo de Cristina Kirchner. Desde setembro de 2012, é o quinto protesto convocado pelas redes sociais contra corrupção, insegurança, inflação, entre outras bandeiras. O protesto gera polêmicas porque ocorre em pleno luto pela tragédia provocada por uma explosão em um edifício, na cidade de Rosario, na última terça, 06, que deixou mortos e feridos. As equipes de resgate ainda buscam vítimas entre os escombros.

A tragédia mudou o cenário da campanha das eleições primárias obrigatórias e simultâneas dos partidos políticos, no próximo domingo, 11, para escolher seus candidatos às eleições parlamentares de outubro. Os principais partidos cancelaram os atos de encerramento da campanha. Os organizadores do panelaço argumentaram que não cancelaram o protesto porque não se trata de um ato partidário. “A mobilização foi mantida porque não estamos em campanha”, justificou Leonardo Bugallo, um dos blogueiros que organiza a convocação, em entrevista à rádio Rivadávia.

No último panelaço, realizado em 8 de abril, os políticos opositores se alinharam à mobilização. Porém, desta vez, alguns líderes criticaram a iniciativa. “Acredito que, pela mesma razão que os atos de campanha foram suspensos, o panelaço também deveria ter sido”, opinou o deputado Ricardo Gil Lavedra (União Cívica Radical/UCR).

Nas redes sociais, os organizadores reiteram que o movimento começou pela indignação dos argentinos com a forma de governar da presidente Cristina Kirchner. E o sentimento de indignação também impera em relação à explosão ocorrida em Rosario, que teria sido provocada por erro e negligência do instalador de gás e da companhia fornecedora. O panelaço defende ainda a participação de todos como fiscais nas eleições.

    Você também pode gostar

    Argentinos fazem ‘panelaço’ contra Cristina Kirchner

    Arquivo Geral

    08/11/2012 22h36

    A cidade de Buenos Aires está totalmente mobilizada pelo protesto contra o governo da presidente Cristina Kirchner. Convocado pelas redes sociais, o movimento de protesto conhecido como “panelaço” voltou recarregado e com cartazes com as mais distintas reclamações: “basta de mentiras”; “fora corruptos”; “não à reeleição”; “basta de insegurança”; “pela liberdade de imprensa”; “pela transparência de preços” e inúmeros outros. Uma multidão se reuniu em frente à residência oficial de Olivos, onde vive a presidente Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira. Nem as elevadas temperaturas, acima de 35 graus, desanimaram famílias inteiras que compareceram aos mais diferentes pontos de concentração e passeatas.

    “Argentina, Argentina”, cantam em todas as partes do país, não só na capital, mas também em Bariloche, Rosario, Mendoza, Córdoba, Tucumán, Salta e nos demais centros urbanos. Não há cartazes, nem bandeiras partidárias. O hino nacional também ecoa e as únicas bandeiras que flamejam são as celestes e brancas, as cores nacionais argentinas. Alguns aposentados com alto-falantes pedem pagamento digno e criticam os gastos do governo com a reforma do toalete do gabinete da Casa Rosada, orçada em R$ 1 milhão, ou com a transmissão das partidas de futebol.

    Há cartazes que pedem o fim do “ódio e divisão da sociedade” por parte do governo, que classifica de inimiga qualquer opinião contrária à ideologia oficial. Outros que criticam os excessivos controles na economia, como as restrições às importações que provocam até falta de medicamentos. “Não sou golpista: mais segurança e educação”; “Basta de matar”; “Respeito à democracia e à Constituição”. Os cartazes expressam diferentes reivindicações da população.

    Nenhum cartaz pedindo a liberação do mercado de cambio foi visto até o momento. Várias passeatas se dirigem ao Obelisco, ponto de encontro do protesto chamado de 8N. Outros grupos de enormes proporções preferiram permanecer em seus pontos de concentração, como no bairro de classe média Caballito e Belgrano.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado