As urnas para as eleições legislativas de meio de mandato na Argentina abriram para votação nesta manhã, às 8h (de Brasília), segundo informações da imprensa local.
O pleito é acompanhado de perto como indicador de força do presidente argentino, Javier Milei, após meses de escândalos de corrupção, reformas radicais na economia e resgate dos EUA para ajudar a controlar reações no mercado cambial.
As eleições também marcam a estreia da cédula única de papel, substituindo o antigo esquema de votação onde a população levava para a urna os papéis do partido e candidato em que desejavam votar. Segundo o La Nácion, o método traz “alguns temores” para a Justiça Eleitoral, grupos políticos e organizações governamentais especializadas em transparência eleitoral.
A nova cédula precisa ser assinalado com um “X” no nome do candidato e partido escolhidos, o que, conforme o La Nácion, pode confundir os eleitores e aumentar o número de votos nulos, a possibilidade de impugnação dos votos na recontagem e a incapacidade do governo de lidar com a contagem dos votos.
Estadão Conteúdo