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Argentina rejeita ordem de prisão do TPI contra Netanyahu e Gallant porque ‘ignora’ o direito de defesa de Israel

Criminalizar a legítima defesa de uma nação e ao mesmo tempo omitir estas atrocidades é um ato que distorce o espírito da justiça internacional”, disse um comunicado divulgado pelo presidente, Javier Milei

Redação Jornal de Brasília

21/11/2024 12h28

Foto: Leo Correa / POOL / AFP

O governo argentino rejeitou, nesta quinta-feira (21), o mandato de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, porque “ignora o direito legítima de Israel de se defender”, segundo um comunicado.

“Israel enfrentou agressões brutais, uma tomada de reféns desumana e o lançamento de ataques contra sua população. Criminalizar a legítima defesa de uma nação e ao mesmo tempo omitir estas atrocidades é um ato que distorce o espírito da justiça internacional”, disse um comunicado divulgado pelo presidente, Javier Milei, na rede social X.

O TPI em Haia emitiu, nesta quinta-feira, as ordens de prisão contra Netanyahu e Gallant, mas também contra o líder do braço armado do Hamas, Mohammad Deif, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

O presidente argentino expressou em diversas graças seu apoio ao governo de Israel, país que declarou como aliado prioritário junto com os Estados Unidos.

“A Argentina se solidariza com Israel, reafirma seu direito de proteger seu povo e exige a liberação imediata de todos os reféns. Apelamos à comunidade internacional para que condene as ações do Hamas e do Hezbollah, defenda a soberania de Israel e aja com justiça e imparcialidade na busca por uma paz firmeza na região”, acrescentou o comunicado.

© Agence France-Presse

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