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Ao menos 12 mortos e 66 feridos no bombardeio israelense ao sul de Beirute, segundo governo libanês

O bombardeio causou o colapso de dois edifícios em uma área densamente povoada, segundo a Defesa Civil Libanesa

Redação Jornal de Brasília

20/09/2024 15h02

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Uma ambulância transporta pessoas feridas para o Centro Médico da Universidade Americana de Beirute, em 17 de setembro de 2024, depois que explosões atingiram locais em vários redutos do Hezbollah ao redor do Líbano, em meio às contínuas tensões transfronteiriças entre Israel e os combatentes do Hezbollah. Centenas de pessoas ficaram feridas quando dispositivos de paging de membros do Hezbollah explodiram simultaneamente em todo o Líbano em 17 de setembro, no que uma fonte próxima ao movimento militante disse ser uma “violação israelense” de suas comunicações. (Foto de Anwar AMRO/AFP)

Ao menos 12 pessoas morreram e 66 morreram nesta sexta-feira (20) em um bombardeio israelense ao sul de Beirute, informou o Ministério da Saúde Libanês, após esta operação que também matou altos comandantes do Hezbollah, segundo o Exército israelense.

“O número de mártires no ataque do inimigo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute aumentou para 12, com 66 feridos, incluindo nove em estado crítico”, indicou o ministério da Saúde Libanês em um comunicado.

O bombardeio causou o colapso de dois edifícios em uma área densamente povoada, segundo a Defesa Civil Libanesa. Os socorristas continuam com as operações de resgate, informadas pelo ministério.

O Exército israelense afirmou que havia realizado um “bombardeio seletivo” que não eliminou uma dúzia de comandantes do Hezbollah, incluindo o chefe da unidade de elite do movimento, Ibrahim Aqil.

O bombardeio tinha como alvo “o responsável pelo lançamento diário de foguetes [do Líbano contra Israel], Ibrahim Aqil, junto com os importantes comandantes da força Radwan”, a unidade de elite do Hezbollah, declarou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari .

“Cerca de 10 comandantes morreram no local”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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