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Ao lado de Zelenski, Trump diz querer um ‘acordo justo para todos’ para encerrar guerra

Os dois conversaram por cerca de uma hora em Nova York, durante passagem do ucraniano para a Assembleia-Geral da ONU

Redação Jornal de Brasília

27/09/2024 14h02

trump

FOTO: PATRICK T. FALLON / AFP

FERNANDA PERRIN
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS)

Ao lado de Volodimir Zelenski, Donald Trump afirmou na manhã desta sexta-feira (27) que seu objetivo, caso eleito, é alcançar “um acordo justo para todos” para encerrar a Guerra da Ucrânia. O empresário novamente não respondeu se, para isso, apoiaria cessão de território para a Rússia.

O ucraniano tampouco entrou em detalhes sobre o que esse eventual acordo seria, limitando-se a dizer que é preciso fazer de tudo para pressionar Vladimir Putin. Em resposta a um convite feito por Zelenski, Trump disse que visitara a Ucrânia.

Os dois conversaram por cerca de uma hora em Nova York, durante passagem do ucraniano para a Assembleia-Geral da ONU.

Antes do encontro, os dois falaram à imprensa. Trump repetiu que tem uma ótima relação com Putin e que, se ganhar, vai resolver a guerra “muito rápido”. “Eu espero que a nós tenhamos relações melhores”, retrucou Zelenski.

“Entendi, mas é preciso dois para dançar um tango. Nós vamos ter uma boa reunião hoje, e eu acho que só o fato de estarmos juntos hoje e um sinal muito bom”, respondeu o republicano.

É a primeira vez que os dois se encontram desde 2019. A reunião acontece um dia após o ucraniano se reunir com o presidente Joe Biden e a candidata democrata, Kamala Harris.

A expectativa de analistas é que o resultado da eleição americana tenha um grande impacto sobre o conflito. Trump e seu vice, J.D. Vance, já fizeram diversas críticas ao apoio dado pelos EUA à Ucrânia, argumentando que esse dinheiro seria melhor gasto na defesa das fronteiras americanas.

Em um comício na quarta, por exemplo, o empresario disse, em tom de crítica, que os EUA “dão bilhões de dólares a um homem que se recusa a fazer um acordo”.

Biden e Kamala, por sua vez, veem no apoio ao aliado no Leste Europeu uma ação estratégica contra a Rússia.

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