Na abertura de uma reunião do Conselho de Governadores da AIEA, diagnosis ElBaradei reconheceu que, “infelizmente”, seus inspetores continuam sem esclarecer as possíveis dimensões militares das atividades atômicas da República Islâmica.
Em todo caso, expressou sua esperança de que uma nova iniciativa para dialogar com o Irã “dará novo ímpeto” aos esforços para resolver esta disputa.
O responsável do organismo se referia à recente oferta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de se sentar com Teerã na mesa de negociações.
Segundo o último relatório da AIEA, o Irã produziu já mais de uma tonelada de urânio pouco enriquecido, o que deu espaço a conjeturas de que este país estaria em condições de construir sua primeira bomba atômica.
O Irã insiste em que seus trabalhos nucleares só têm fins pacíficos, como a geração de energia elétrica, enquanto as principais potências mundiais estudam adotar novas sanções contra o Irã devido à falta de cooperação.
Os 35 países-membros do Conselho de Governadores iniciaram hoje a reunião de primavera (hemisfério norte) da AIEA, na qual debaterão, entre outros assuntos, os avanços nas investigações no Irã e na Síria.