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Mulher de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa, diz que querem destruir sua família

Manuella Pinheiro afirmou que as denúncias foram frutos de ataques de pessoas que querem destruir sua família

FolhaPress

04/07/2022 18h25

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Douglas Gavras
São Paulo, SP

A mulher de Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, quebrou o silêncio nesta segunda-feira (4), após a publicação das denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco, que provocaram a queda do presidente na última semana.

Por meio de sua conta no Instagram e sem comentar diretamente o caso, Manuella Pinheiro afirmou que as denúncias foram frutos de ataques de pessoas que querem destruir sua família.

“Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com o objetivo único de destruir nossa família”, escreveu.

Manuella, que também é filha do ex-diretor da OAS e delator da Lava-Jato, Léo Pinheiro, aproveitou a postagem para citar o pai, ao dizer que sua “guerra por um Brasil melhor” começou antes de 2019, quando o marido assumiu a presidência da Caixa.

“Para muitos, minha guerra por um Brasil melhor começou em 2019, com o Pedro presidente da Caixa Econômica Federal. Entretanto, começou em 2014, com o meu pai, Leo Pinheiro. Lutamos armados com a verdade e somos protegidos pela fé.”

Ela também disse que, diante de tantas mensagens de apoio, força e orações que teria recebido, não poderia deixar de dividir seu ponto de vista.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixou um comentário em apoio no perfil de Manuella. Ela escreveu apenas a palavra “Querida” na publicação.

Na semana passada, o site Metrópoles divulgou uma série de denúncias de funcionárias do banco estatal contra o agora ex-presidente.

Os relatos incluíam toques íntimos, abordagens inapropriadas e convites inadequados.

A publicação gerou uma onda de indignação e se somou a vídeos e áudios com episódios de assédio moral que teriam sido cometidos por Guimarães enquanto estava no comando do banco.

Sem conseguir se sustentar no cargo, sobretudo às vésperas da eleição que deve definir o futuro do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guimarães acabou tendo de deixar a função.

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