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Em resposta às cobranças de Doria, parlamentares pressionam por kits intubação

O correligionário de Doria e ex-ministro da Saúde, José Serra, afirmou que encaminhou hoje outro ofício solicitando urgência no envio dos kits ao Estado

Marcus Eduardo Pereira

15/04/2021 20h47

Parlamentares de São Paulo foram às redes sociais pressionar o Ministério da Saúde pela entrega dos “kits intubação” ao Estado. Na tarde desta quinta, 15, o governador João Doria (PSDB) fez um apelo aos deputados e senadores da bancada paulista para que cobrassem a Pasta pelos medicamentos.

Segundo Doria, foram enviados nove ofícios à Pasta, todos sem resposta, desde o início de março. O governador classificou a falta dos medicamentos como “omissão e descaso” do governo federal.

O correligionário de Doria e ex-ministro da Saúde, José Serra, afirmou que encaminhou hoje outro ofício solicitando urgência no envio dos kits ao Estado. “Ontem eu já havia cobrado publicamente o governo federal”, afirmou o ex-ministro. “Não podemos repetir o que houve com o AM na questão do oxigênio!”, disse.

A deputada Tabata Amaral (PDT) afirmou que ontem (14), durante encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cobrou uma posição da Pasta sobre o tema. Segundo ela, o ministério afirmou que os medicamentos chegariam ao Estado ainda hoje, a partir de uma doação da Vale. Além disso, o ministro teria afirmado que seria realizado um pregão para garantir os insumos. “Vamos continuar cobrando!”, declarou a parlamentar.

Líder da bancada paulista na Câmara, o deputado federal Vinicius Poit (Novo) afirmou que também tratou da entrega dos kits com a Pasta. “Pleiteamos quantidade substancial para o Estado de SP devido à gravidade da doença”, declarou. O parlamentar ainda classificou a falta dos medicamentos como um “absurdo”. “Ficarei em cima da situação! A saúde da população está em primeiro lugar”, concluiu.

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, Queiroga, respondeu às cobranças do governador. Segundo ele, há Estados “que têm economia maior que países” e que teriam condições de procurar os medicamentos sem “empurrar isso para as costas do ministério”. “Não adianta só ficar enviando ofício para o Ministério da Saúde, temos que trabalhar juntos”, disse Queiroga

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