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Economia

Wall Street fecha com resultados mistos, mas com recorde do Dow Jones

Entre os grandes grupos que superaram as expectativas, as ações da montadora americana General Motors dispararam

Redação Jornal de Brasília

21/10/2025 18h24

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

A Bolsa de Nova York fechou sem uma direção clara nesta terça-feira (21), em um mercado que assimila uma nova rodada de resultados corporativos, em geral, melhores do que o esperado.

O Dow Jones subiu 0,47% e atingiu um novo recorde de fechamento, aos 46.924,74 pontos. O índice tecnológico Nasdaq caiu 0,16%, e o índice ampliado S&P 500 terminou estável.

“A temporada de resultados continua sendo um fator favorável para o mercado, e estamos claramente diante de um ambiente em que as empresas podem prosperar”, disse à AFP Tim Urbanowicz, da Innovator Capital Management.

“Os lucros das empresas e as perspectivas que os acompanham anunciam um ciclo favorável (…) que impulsiona os preços das ações”, concordou José Torres, da Interactive Brokers.

Entre os grandes grupos que superaram as expectativas, as ações da montadora americana General Motors dispararam (+14,84%, a 66,61 dólares).

O gigante americano de refrigerantes Coca-Cola (+4,11%, a 71,25 dólares) também se beneficiou da divulgação de seus resultados financeiros, que superaram as previsões.

O mercado americano aguarda nesta semana os resultados de outras empresas importantes, entre elas a fabricante de veículos elétricos Tesla (na quarta-feira) e a empresa de semicondutores e processadores Intel (na quinta-feira).

A Netflix, que publicou seus resultados após o fechamento do mercado, decepcionou e caía até 6% nas negociações pós-fechamento.

“A temporada deve continuar sendo favorável”, avaliou Urbanowicz.

No entanto, segundo o analista, a única sombra no horizonte seria “qualquer obstáculo adicional nas relações comerciais entre China e Estados Unidos”, que “será difícil de administrar para o mercado e para as empresas”.

© Agence France-Presse

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