As vendas do comércio brasiliense apresentaram crescimento de 2,14% em agosto na comparação com julho. É o que mostra a Pesquisa Conjuntural do Comércio do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio. Na comparação anual (agosto de 2011 em relação a agosto de 2010), foi constatado um crescimento de 16,27% nas vendas.
“Esse pequeno crescimento mensal pode ser explicado pelo Dia dos Pais. Já o aumento das vendas na comparação anual, é fruto de um bom desempenho que os setores de revendedoras de veículos e autopeças e acessórios registraram nos últimos meses de 2010”, explica o presidente do Sistema Fecomércio-DF, Adelmir Santana.
No acumulado do primeiro semestre de 2011 (janeiro até agosto), as vendas no comércio tiveram alta de 5,19%, refletindo melhorias consideráveis no desempenho dos segmentos de Utilidades Domésticas, Vestuário e Revenda de Veículos.
Em agosto, os segmentos que registraram a maior expansão em comparação com julho foram: Vestuário (15,53%); Instrumentos Musicais, CDs e Fitas (12,38%); Lojas de Departamento (6,11%); e Materiais de Construção (5,01%).
As quedas mais representativas, também na análise mensal, ocorreram nos segmentos de Livrarias e Papelarias (-10,71%); Móveis e Decoração/ Lojas de Utilidades (-7,22%); Tecidos (-5,93%); e Cine-Foto-Som / Óticas (-3,72%).
Quanto ao emprego, a oferta de trabalho no comércio do DF subiu 1,42% entre agosto e julho. Na comparação anual, o percentual de ocupados foi 9,23% maior.
Entre as formas de pagamento, o volume de vendas negociado à vista (dinheiro ou cheque) correspondeu a 60,88% em agosto. A modalidade cartões de crédito contribuiu com 12,16% das vendas e cartão de débito com 6,74%. Operações a prazo (cheque pré-datado/carnês e boletos) responderam por 19,41%. Outras formas de pagamento totalizaram 0,81%.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio do DF é realizada mensalmente pelo Instituto Fecomércio, com o apoio do Sebrae. Foram ouvidos 401 empresários. Os métodos de captação e consolidação dos dados estão alinhados com a metodologia empregada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).