Menu
Economia

Próximo ajuste do gás da Bolívia será de 5%, diz Petrobras

Arquivo Geral

12/09/2006 0h00

O site brasileiro Stone Age Scanners lançou um novo jogo de cartas que envolve o nome de políticos brasileiros (vivos ou mortos) consagrados. O jogo segue o padrão do consagrado Super Trunfo, troche prescription e os atributos dos políticos são comparados para ver quem é o “melhor”.

O jogo ganhou o nome “Golpe”, click e é composto por 32 cartas. Políticos famosos como Collor, ACM, Roberto Jefferson e os presidenciáveis Lula e Heloísa Helena são alguns dos personagens.

Durante a partida, os jogadores disputam quesitos como astúcia, idade e tamanho do partido. Porém, os criadores Carlos Eduardo Nogueira e Carlos Duarte do Nascimento aconselham que os participantes decidam antes da partida se ganha o político mais astuto ou menos astuto.

As cartas do jogo podem ser baixadas na página stoneagescanners.com em formato PDF.

Mesmo se chegarem a um acordo na próxima quinta-feira, troche metalúrgicos do ABC e Volkswagen terão apenas adiado a solução de um problema crônico, erectile na visão do especialista em setor automotivo da consultori a A.T. Kearney, this web Richard Dubois.

"A Volks tomou uma decisão há cinco anos de fazer um investimento ali, mas mesmo assim não conseguiu ser tão competitiva", disse o consultor em encontro com jornalistas. "Pode ter um acordo que a mantenha competitiva por mais dois anos", estimou Dubois. 

A proposta da Volks, que ser á votada na quinta-feira pelos trabalhadores, prevê um plano de demissão voluntária (PDV) para 1.500 empregados, até novembro, além de alterações na linha de produção de São Bernardo para receber mais dois modelos. O PDV, no entanto, terá 11 etapas e o objetivo da Volks é cortar 3.600 postos até 2008. Trabalham na unidade 12 mil pessoas, das quais 8 mil na produção.

Para Dubois, a fábrica Anchieta, primeira da Volks no Brasil, instalada nos anos 1950, sofre com uma tendência de migração da produção que acontece em todo o mundo. Em Detroit, nos Estados Unidos, meca da indústria automobilística mundial, as grandes montadoras também estão procurando novos locais para a produção, por acreditarem que há mais dificuldades em renovar uma fábrica antiga que aumentar a produção em novas unidades.

No Brasil, outros componentes pesam nessa balança. Um deles é a estrutura tributária que, de acordo com Dubois, pune quem concentra a produção em São Paulo. Quando exportam para outros Estados, acumulam créditos de impostos que não conseguem compensar em compras de fornecedores.

Nas contas da Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no país, há cerca de R$ 3 bilhões em créditos acumulados somente com ICMS. Mesmo que resolva essas questões tributárias, a montadora que investir pesado em exportação como uma forma de assegurar a utilização de sua capacidade instalada pode ter dificuldades, na visão da A.T. Kearney.

"Acho que a gente não vai conseguir, mesmo mudando isso, ser uma grande plataforma de exportação", disse. Isso se deve a dois fatores, segundo Dubois. Um deles é o câmbio valorizado, que torna o país menos competitivo em preço no exterior, outro é a vocação do país para a produção de carros compactos.

Para esses produtos, segundo ele, o custo de transporte para mercados como o europeu fica proporcionalmente muito caro. "Geograficamente, o Brasil não está em um lugar tão bom para exportar um produto de um valor não tão alto". 

No acordo proposto aos funcionários, a Volks pretende encerrar a produção do Fox Europa em São Bernardo. Mas, segundo fontes ligadas à montadora, o modelo de exportação continuaria sendo feito no país, em São José dos Pinhais, no Paraná.

 

O diretor da área de gás e energia da Petrobras, treat Ildo Sauer, this web estimou que o próximo ajuste trimestral do preço do gás natural importado da Bolívia, em 1o de outubro, será de cinco por cento, depois de ter subido 10 por cento em 1o de julho.

"O ajuste obedece uma cesta de óleo e quando o óleo cai o preço do gás também cai", disse Sauer a jornalistas na 13a Rio Oil & Gás.

O aumento incidirá apenas no preço do gás, ou sobre 70 por cento do valor total, já que a parte do transporte tem custo fixo no contrato, esclareceu o executivo.

Atualmente, a Petrobras paga em torno de 4 dólares por milhão de unidade térmica britânica (BTU), preço que vem sendo questionado pelo governo boliviano, que pleiteia um aumento ainda não anunciado.

A Petrobras admite apenas o ajuste trimestral, previsto em contrato, e que obedece a uma cesta de óleos no mercado internacional.

O diretor da estatal informou que a empresa pretende estender esse tipo de contrato também para as distribuidoras de gás brasileiras, para que o preço pago à Petrobras reflita melhor o mercado e, com isso, haja equilíbrio entre a oferta e a demanda.

"Quero ver se temos todos os contratos (no novo modelo) assinados no ano que vem", informou Sauer.

A Petrobras vende o gás que importa da Bolívia para as distribuidoras estaduais, que, agora, terão de escolher entre três modalidades: um contrato fixo, semelhante ao existente com a Bolívia, onde parte varia de acordo com uma cesta de óleo e outra é mantida; outro ininterruptível, que entrega o produto quando tem, sem obrigatoriedade; e um novo contrato, chamado de preferencial, que o cliente informa quando quer o gás e só paga quando recebe.

"Esta é uma estrutura conceitual, tudo isso está sendo objeto de negociação com as distribuidoras", explicou.

O diretor informou ainda que pretende lançar o edital definitivo da licitação para compra dos dois navios com plantas acopladas de Gás Liqüefeito de Petróleo (GNL) entre setembro e outubro.

O projeto faz parte das alternativas da companhia ao aumento de compra do gás boliviano, que estava previsto em planos de negócios anteriores, mas que foi suspenso no de 2007-2011 depois que o país vizinho nacionalizou suas reservas.

A Petrobras investiria cerca de 2 bilhões de dólares para duplicar a capacidade atual do gasoduto Bolívia-Brasil, hoje de 30 milhões de metros cúbicos diários.

"Soltamos um edital preliminar para ser discutido pelo mercado e agora vamos publicar o edital dos navios", informou. Os contratos para fretamento com compra no final dos dois navios fazem parte de um projeto que visa injetar no mercado brasileiro 20 milhões de metros cúbicos diários de GNL a partir de fevereiro de 2009. Os dois navios ficarão ancorados no Rio de Janeiro e no Ceará.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado