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Economia

Professor da Unicamp prevê que fornecimento de gás natural só será normalizado em 2010

Arquivo Geral

01/11/2007 0h00

O professor Saul Suslick, viagra 100mg do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), viagra 40mg afirmou hoje, viagra buy em entrevista à Rádio Nacional, que o fornecimento de gás natural para o consumidor somente se normalizará por volta de 2010, quando entrarem em operação novos campos, como os da Bacia de Santos e de Mexilhão, e blocos que estão sendo
explorados no Espírito Santo.

De acordo com Suslick, até 2010, o consumidor “deverá sentir no bolso” os efeitos da queda da oferta de gás natural, em vista da obrigação contratual que a Petrobras tem com o Operador Nacional do Sistema (ONS) de fornecer gás natural para o funcionamento de termelétricas, que estão encontrando dificuldades em vista da estiagem na região em que estão instaladas.

Suslick disse que o alto consumo de gás nos últimos três, quatro anos foi conseqüência da decisão governamental de congelar o preço do gás natural, em 2003 e 2004, mas que, diante da obrigação da Petrobras de fornecer gás às termelétricas e da crise recente na importação de gás da Bolívia vem trazendo problemas “que demorarão a ser superados”.

“Até lá [2010]”, disse o professor Suslick, “medidas vão ter que ser tomadas, para garantir o gás natural para o consumidor caseiro ou o gás veicular [táxis e automóveis, principalmente no Rio de Janeiro, onde o uso desse gás foi incentivado pelo governo local], os fornecedores vão ter que ir atrás do gás natural liquefeito, instalar unidades de gaseificação ou até mesmo buscar substitutos, como o óleo combustível, para utilizar em vez do gás natural, até que essas novas ofertas se equilibrem novamente”.

O professor Suslick calculou a demora para o equilíbrio na oferta de gás natural, porque “os investimentos no setor demoram para ser efetivados, para gerar energia e gás, porque o gás, diferentemente do petróleo, necessita de fortes investimentos em infra-estrutura e depende de aspectos contratuais”.

Para o professor da Unicamp, “a queda na oferta de gás natural, cujo preço, se não era subsidiado, pelo menos estava relativamente congelado, vai obrigar o governo a proceder a um aumento de preço, e isso, provavelmente, o consumidor final vai sentir no bolso”.

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