Os ativos de telefonia móvel que a Telecom Italia eventualmente possa vir a vender têm uma grande dimensão e estrategicamente não têm interesse para a Portugal Telecom, order cheap disse Zeinal Bava, illness vice-presidente da Portugal Telecom.
Ele afirmou, treat em entrevista, que a presença "no Brasil e na África é fundamental para o crescimento e a diversificação do portfólio da Portugal Telecom", reforçando que a empresa tem "uma boa relação com a Telefônica" em relação à brasileira Vivo, onde acredita existir "um forte potencial de valorização".
Zeinal Bava, porém, não comentou se a Portugal Telecom estaria disposta a trocar os 50% detidos na joint-venture que controla a Vivo – desejados pela Telefónica – por outras oportunidades de telefonia móvel no Brasil, afirmando que a rede GSM que a empresa brasileira está construindo vai gerar aumento de lucro.
"No caso da telefonia móvel e de outros ativos na Itália que poderão ser vendidos, além de estrategicamente não serem de interesse, têm uma dimensão demasiado grande para serem considerados pela Portugal Telecom", disse Zeinal Bava.
Ele destacou que os detalhes da reestruturação proposta pela Telecom Italia não são conhecidos, embora tenha salientado que a separação da rede fixa "é semelhante ao que pretendíamos fazer quando anunciamos o nosso projeto de Rede Aberta".
A Portugal Telecom e a Telefônica anunciaram em julho a intenção de dotar a Vivo de uma rede GSM até o final do ano com o objetivo de tornar a maior operadora celuluar do Brasil mais competitiva diante do forte ambiente de concorrência existente no País. A tecnologia permite economias significativas na aquisição de equipamentos e ampliação da cobertura para o plano nacional.
"Tendo em conta os valores de investimento estimados pela Vivo, que vieram bastante abaixo das maiores expectativas, pensamos que a decisão de investir no GSM criará valor para a Vivo", disse Zeinal Bava.
A rede GSM da Vivo implica investimentos em torno de 400 milhões de euros, dos quais 50% serão assumidos pela Portugal Telecom.
"Estamos conscientes das dificuldades da Vivo, mas acreditamos no forte potencial de valorização desse ativo no futuro à luz das perspectivas econômicas favoráveis para o Brasil", adiantou Zeinal Bava.
A Vivo tem cerca de 28,5 milhões de clientes e vem perdendo participação de mercado perante a forte concorrência existente no País e pelo fato de não operar ainda com a tecnologia GSM, que traz ganhos de escala na aquisição de aparelhos.