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Economia

Política de preços de combustíveis ainda é discutida internamente, diz Parente

Agência Estado

27/09/2016 16h29

Atualizada

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta terça-feira, 26, em entrevista coletiva à imprensa, no Palácio do Planalto, que a política de preços de combustíveis ainda está sendo discutida e que ela por seguir a paridade internacional pode resultar no aumento ou na queda do preço da gasolina. "É importante ressaltar que, sendo uma política que tem como paridade internacional, a direção da mudança de preços não é única. Não é só pra subir, ela pode ser para descer também. Mas não há decisão nesse sentido", disse, após encontro com o presidente Michel Temer.<p><p>"A política de preço de combustíveis, como já informei varias vezes, é um tema empresarial da Petrobras, estamos discutindo internamente uma política. E essa política terá como referência a paridade internacional e tão logo essa discussão esteja concluída nós informamos", reforçou Pedro Parente.<p><p><b>Inflação</b><p><p>Conforma mostrou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) na segunda-feira, 26, além da influência de alívio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) nas expectativas para a inflação deste e do próximo ano na pesquisa Focus do Banco Central (BC), economistas ouvidos pelo afirmam que as especulações recentes acerca de uma redução no preço dos combustíveis também podem ter motivado as reduções nas estimativas do mercado para o IPCA. <p><p><b>Plano estratégico</b><p><p>O presidente da Petrobrás afirmou que veio trazer ao presidente da República, Michel Temer, o plano estratégico 2017-2021 da empresa. "Conversamos com ele sobre as principais características deste plano, então, foi uma conversa de apresentação e técnica do plano da companhia, que já é de conhecimento público, mas obviamente era importante que o presidente conhecesse os detalhes que fizemos questão de trazer pessoalmente", disse.<p><p>Segundo Parente, Temer acompanhou a exposição dos executivos da Petrobras com bastante atenção e fez anotações a respeito. "Ele entendeu que o plano tem três horizontes, um horizonte de dois anos, quando nosso objetivo é fazer uma redução mais rápida da dívida da empresa; e depois, os três anos seguintes a gente volta a crescer e nesse período, ao fim de cinco anos, seremos uma empresa que voltará a crescer e estará produzindo cerca de 3,4 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia, ficando entre as quatro ou cinco empresas que mais produzem petróleo no mundo", afirmou. <br /><br /><b>Fonte: </b>Estadao Conteudo

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