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Economia

Petróleo sobe após ataque ucraniano a refinaria russa

Durante a noite, “uma refinaria de petróleo foi danificada” pelo ataque, segundo as autoridades locais.

Redação Jornal de Brasília

14/11/2025 18h25

Foto: Karen Bleier / AFP

Foto: Karen Bleier / AFP

As cotações do petróleo subiram nesta sexta-feira (14) após um ataque ucraniano com drones contra um porto russo e sua refinaria.

O preço do barril de tipo Brent, negociado em Londres para entrega em janeiro, subiu 2,19%, para 64,39 dólares. Seu equivalente no mercado americano, o barril de tipo West Texas Intermediate (WTI) cujos contratos vencem em dezembro, avançou 2,39%, a 60,09 dólares.

“O acontecimento principal no mercado hoje é o ataque ucraniano em Novorossiysk”, cidade portuária na costa do Mar Negro, na região administrativa de Krasnodar, declarou à AFP Robert Yawger, da Mizuho USA.

Durante a noite, “uma refinaria de petróleo foi danificada” pelo ataque, segundo as autoridades locais.

Novorossiysk é um porto estratégico do Mar Negro que gerencia os envios de petróleo russo, bem como as exportações de hidrocarbonetos do Cazaquistão, e esse ataque contribui para o aumento dos preços do petróleo, explicaram analistas do DNB.

Contudo, Yawger minimizou o impacto dos ataques sobre o abastecimento de petróleo russo, considerando-os uma oportunidade para que os especuladores apostem no aumento dos preços.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Agência Internacional de Energia (AIE) publicaram seus relatórios mensais sobre o estado do mercado de petróleo esta semana, na quarta e quinta-feira respectivamente.

Ambas as organizações preveem que a produção vai superar a demanda não só no ano vigente, mas também em 2026. Essas projeções, anunciadas inicialmente pela Opep, provocaram uma queda dos preços do petróleo na quarta-feira.

“Apesar de prevermos uma queda contínua dos preços” diante do temor de um excedente, “na próxima semana eles podem se recuperar, devido a uma maior exposição ao risco”, disse Barbara Lambrecht, do Commerzbank.

© Agence France-Presse

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