A lista foi publicada esta semana pela revista Petroleum Intelligence Weekly (PIW) e é baseada nos resultados operacionais de mais de 130 companhias do setor em 2006.
Desta vez, price o ranking voltou a ser liderado pela Saudi Aramco, sales a petrolífera estatal da Arábia Saudita.
Assim como a Petrobras, a espanhola Repsol YPF, a venezuelana PDVSA e a mexicana Pemex também perderam posições nessa classificação. A Repsol YPF passou do 21º para o 25º lugar. A estatal venezuelana fica em 5º, perdendo a quarta posição do ano passado para a britânica BP.
A estatal mexicana saiu das primeiras dez e ficou agora em 11º lugar.
Por outro lado, a colombiana Ecopetrol, 100% estatal, subiu uma posição, de 40º para 39º.
A estatal iraniana NIOC também subiu uma colocação, até a segunda posição, deixando a americana Exxon Mobil em terceiro lugar. Já a anglo-holandesa Royal Dutch Shell se mantém na sexta posição em relação à classificação do ano passado.
A francesa Total perdeu duas posições, do 8º para o 10º lugar, enquanto a russa Gazprom subiu três posições, do 15º para o 12º.
O ranking da PIW, referência reconhecida no setor, usa seis critérios que permitem comparar a atuação tanto das petrolíferas privadas quanto das estatais.
O Energy Intelligence, que edita a revista, destacou em comunicado que, apesar de a maioria das 23 empresas do setor que subiram no ranking serem de propriedade estatal, outras companhias do gênero como Pemex, PDVSA e a kuwaitiana KPC continuam caindo.
Segundo o Energy Intelligence, esta queda se deve ao fato de essas companhias, como muitas outras na lista, não dedicarem o crescimento constante de lucros a uma expansão operacional.
O Top 50 é a antecipação de uma classificação das 100 principais empresas petrolíferas do mundo, que será publicada ainda este mês.