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Economia

Ouro fecha em queda, com dólar forte e rendimentos dos Treasuries em alta

O analista Craig Erlam, da Oanda, avalia que o metal está lutando para gerar um novo impulso em relação a recordes anteriores

Redação Jornal de Brasília

16/01/2024 16h35

O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda de cerca de 1% na sessão desta terça-feira, 16, pressionado pelo avanço do dólar ante divisas rivais e também pela alta dos rendimentos dos Treasuries, após o diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Christopher Waller prever corte de juros menor do que o esperado pelo mercado em 2024.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em queda de 1,04%, a US$ 2.030,20 por onça-troy.

O analista Craig Erlam, da Oanda, avalia que o metal está lutando para gerar um novo impulso em relação a recordes anteriores.

Segundo sua análise, a velocidade na qual o recorde foi invertido sugere que os preços seguem com um limiar psicológico significativo.

Já o Commerzbank destaca que a procura de portos seguros deverá ter um papel menos significativo no curto prazo, visto que as expectativas de cortes mais agressivos pelo Fed estão diminuindo e considerando que os conflitos do Oriente Médio não estão tendo tanta influências nos ativos.

O TD Securities, por sua vez, avalia que a atividade de compra extremamente forte na China oferece algum apoio à commodity, com os principais investidores em Xangai alargando suas posições. “O nosso acompanhamento sugere que os dez principais traders de ouro da Bolsa de Xangai já acrescentaram quase 10 toneladas de ouro ao seu comprimento líquido desde as celebrações do Ano Novo, elevando suas compras para 23 toneladas desde novembro.”

Ainda, o banco canadense destaca que a atividade de venda limitada de outros grupos sugere que a desvantagem do ouro está limitada.

Estadão Conteúdo

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