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Economia

OEA apoiará produção de biocombustíveis nas Américas

Arquivo Geral

12/07/2007 0h00

A Organização dos Estados Americanos (OEA) está disposta a apoiar a expansão da produção de biocombustíveis na América Latina. Na avaliação do secretário-geral da OEA, approved José Miguel Insulza, sale os biocombustíveis são “a grande promessa” para suprir o aumento do consumo de energia na região. “Na medida em que a região está crescendo e a produção industrial aumentando, e não progredimos muito em matéria de eficiência energética, a demanda de energia é muito maior”, afirmou em coletiva à imprensa hoje. “Nós, como organização, estamos interessados em apoiar o desenvolvimento dos biocombustíveis”, ressaltou.

Segundo Insulza não há, entre os países membros da OEA, preocupação quanto à redução da produção de alimentos devido à expansão dos biocombustíveis. O tema foi amplamente debatido na última Assembléia geral da OEA “Para a grande maioria dos países os biocombustíveis são vistos como uma promessa e não como uma ameaça”, assegurou. “Não existe nenhuma razão para considerar que a produção de energia com base biológica possa produzir uma redução da capacidade de produzir alimentos. A agricultura mundial tem capacidade para ambas as coisas. O tema pode ser político, em nenhum caso são fatalidades naturais”, reiterou.

O desenvolvimento de fontes de energia renováveis foi um dos temas tratado por Insulza com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. A integração energética também entrou em pauta, segundo o secretário-geral da OEA. “Os países dizem que temos que integrar-nos mas também dizem que temos que ser auto-suficientes. A integração energética surge da síntese destas duas coisas”, disse Insulza. “Neste processo de crescimento energético da região nenhum país pode dizer que vai ver o que o outro produz para comprar. Todos devem ser capazes de fazer um aporte fundamental. Ao mesmo tempo, todos os países têm que buscar não depender de uma ou duas formas de produção energética”, destacou. “Estamos disponíveis para apoiar os países com mais dificuldades na integração energética”, concluiu.



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