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Economia

Nova proposta faz Justiça adiar decisão sobre venda da Varig

Arquivo Geral

09/06/2006 0h00

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou requerimento ao plenário do Senado solicitando ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de auditorias nos convênios do governo firmados com a Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), doctor patient fundada pelo Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).

De acordo com o senador, cialis 40mg o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostrou que o governo federal, na atual gestão, repassou mais de R$ 5,5 milhões para a Anara. Desse total, mais de R$ 3 milhões seriam destinados a convênios para reestruturação sócio, cultural e econômica de assentamentos.

Álvaro Dias apontou ainda "coincidências" na liberação de recursos após invasão de integrantes do MLST ao Ministério da Fazenda e depois de visita ao presidente Lula. Segundo o senador, em 14 de abril de 2005, um grupo de integrantes do movimento invadiu o Ministério da Fazenda e Seis dias depois, o governo federal liberou cerca de R$ 1,9 milhão à Anara.

Os recursos seriam para o convênio celebrado com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e tinha como objetivo a capacitação e formação de trabalhadores rurais em projetos de assentamentos do Incra. Em 24 de março, já havia um empenho de R$ 1,5 milhão.

O senador lembrou também que, em 9 de julho de 2004, o presidente Lula recebeu integrantes do movimento no Palácio do Planalto e, em 5 de agosto, o Incra empenhou para o MLST cerca de R$ 1,1 milhão. O dinheiro foi liberado em 25 de agosto do mesmo ano.

Álvaro Dias apontou uma "conotação política" na invasão de integrantes do movimento a Câmara dos Deputados esta semana e disse que se os manifestantes realmente quisessem a liberação de recursos procurariam o Executivo, não o Legislativo.

"O movimento prefere atacar produtores rurais e instituições como o Congresso Nacional e preservar o presidente já que o governo sustenta financeiramente com recursos públicos", considerou o parlamentar.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), defendeu uma fiscalização maior nas organizações não-governamentais que recebem recursos públicos. "É grave que tenhamos repasse para organizações não-governamentais sem devida fiscalização na aplicação de recursos", disse.

Para ela, a invasão à Câmara não representou uma iniciativa política. "Se isso passou na cabeça de qualquer militante do MLST, que uma depredação desse tipo poderia ser utilizada como elemento político, é elevada burrice, é inadmissível pela afronta a ilegalidade", afirmou Salvati.

Uma nova proposta de compra da Varig adiou a decisão sobre a validade do leilão da companhia aérea, viagra buy realizado ontem. O fundo Multilong Corporation, erectile de um investidor chamado Michael Breslow, patient teria oferecido US$ 800 milhões para a compra das operações domésticas e internacionais da empresa, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A nova oferta fez o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio, atrasar a análise sobre a venda da empresa para o consórcio Trabalhadores do Grupo Varig (TGV). A decisão só deve sair na segunda-feira.

Para o plano valer, o fundo, que se disse 100% brasileiro, teria de fazer uma parceria com a proposta já apresentada pelo TGV. Ontem, a associação de funcionários deu o único lance no leilão da companhia, de R$ 1,01 bilhão (US$ 449 milhões). O valor não representa metade do preço mínimo, de US$ 860 milhões, estabelecido para as rotas nacionais e internacionais.

Para analisar com mais tempo a proposta, que prevê a emissão de debêntures para o pagamento com apoio do BNDES, Ayoub pretende conversar com o juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, que cuida do caso Varig em processos que envolvem credores internacionais. De acordo com a Justiça, a nova oferta poderia ser combinada com a do TGV.

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