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Economia

MP apresentada por Haddad é menos danosa e diminui efeitos do aumento do IOF, diz Motta

Segundo Motta, serão discutidas, em futuras reuniões, propostas apresentadas pelo ministro que tenham “viabilidade política” para serem aprovadas

Redação Jornal de Brasília

09/06/2025 9h01

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou no final da noite deste domingo, 8, que o decreto do governo que aumenta alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) será recalibrado, o que diminuirá “de forma significativa os seus efeitos”. Segundo Motta, a proposta original causou “grande incômodo no Congresso”.

“O governo apresentou uma medida provisória que, na nossa avaliação, ela traz uma compensação financeira para o governo, mas muito menos danosa do que seria a continuidade do decreto do IOF como foi proposto de maneira original”, afirmou Motta, em entrevista coletiva após uma reunião de cinco horas e meia com Haddad e outros membros do governo e parlamentares na Residência Oficial da Câmara.

Segundo Motta, serão discutidas, em futuras reuniões, propostas apresentadas pelo ministro que tenham “viabilidade política” para serem aprovadas. Nesta semana, a equipe econômica vai detalhar as medidas, e o presidente da Câmara espera pautar os pontos consensuais em breve.

“Não adianta se gerar expectativa sobre uma medida se essa expectativa não tem a quantidade de votos necessária na Câmara e no Senado para ser aprovada”, disse Motta.

O presidente da Câmara anunciou também que a proposta da reforma administrativa será apresentada no início de julho. Motta cobrou empenho do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), que é o coordenador do grupo de trabalho sobre o tema.

Estadão COnteúdo

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