Menu
Economia

Momento é de ‘coragem’ para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes, diz Tebet

Tebet também pontuou que o investimento público não será suficiente para elevar o patamar da infraestrutura brasileira, e defendeu que o governo está fazendo o dever de casa para atrair esses recursos

Redação Jornal de Brasília

28/10/2024 13h41

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, voltou a dizer nesta segunda-feira, 28, que o momento é de “coragem” para cortar gastos em políticas públicas que são ineficientes, usando o espaço que será aberto no orçamento para fazer investimentos, e não necessariamente superávit fiscal.

“Números mostram que tudo que tinha que dar certo, deu, só falta uma coisa, termos a coragem de cortar o que é ineficiente. Erros e fraudes já foram cortados em 2023, agora é hora de acabar com políticas públicas que são ineficientes, para que possamos não fazer superávit, mas fazer investimentos necessários em infraestrutura”, disse Tebet no 7º Fórum Brasil de Investimentos, que acontece em São Paulo.

Antes de Tebet, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, já havia saído em defesa da agenda de cortes de gastos como o caminho para o Brasil recuperar o grau de investimento. A ministra pontuou que o discurso do presidente do BNDES a ajudou a economizar suas palavras.

“Não poderia deixar de dizer que não existe social sem fiscal, por isso disse que Mercadante me economizou as palavras. Não há social sem fiscal”, afirmou a ministra, que administra a pasta responsável por liderar o debate sobre revisão de gastos e recentemente garantiu que as medidas para corte de despesas serão levadas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passado o segundo turno das eleições municipais.

Tebet também pontuou que o investimento público não será suficiente para elevar o patamar da infraestrutura brasileira, e defendeu que o governo está fazendo o dever de casa para atrair esses recursos.

“Estamos garantindo a segurança jurídica, a estabilidade”, disse a ministra, para quem o investimento em infraestrutura precisa ao menos dobrar no Brasil.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado