A inflação de março medida pelo IGP-10 subiu 0,58% após alta de 1,55% em fevereiro, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado na manhã desta quarta-feira, 16, ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa de 0,39% a 0,65%, com mediana de 0,57%.
No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado representados no IPA-10 tiveram alta de 0,56%, após subirem 1,69% em fevereiro. Por sua vez, os preços ao consumidor medidos no IPC-10 apresentaram avanço de 0,61% em março, após elevação de 1,64% no mês anterior. Já o INCC-10, da construção civil, teve taxa positiva de 0,60%, após o aumento de 0,37% em fevereiro.
Até março, o indicador acumula alta de 2,84% no ano e avanço de 11,78% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 foi do dia 11 de fevereiro a 10 de março. Já o IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 29 do mês passado, subiu 0,79%.
IPAs
A inflação agropecuária no atacado desacelerou em março. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas medidos pelo IPA Agrícola subiram 1,78%, no âmbito do IGP-10. Em fevereiro, o indicador para este setor apresentou alta de 2,72%.
A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado (IPA Industrial) ficaram próximos da estabilidade, com alta de 0,06% em março, após avanço de 1,27% em fevereiro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,45% em março, depois do avanço de 1,83% em fevereiro.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram queda de 0,65% em março, após aumento de 1,34% no mês anterior. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa positiva de 0,97% em março, após subirem 1,96% em fevereiro.