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Economia

IBC-Br cai 0,06% em outubro ante setembro, com ajuste, afirma BC

O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,51

Redação Jornal de Brasília

20/12/2023 9h34

Prédio do Banco Central em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Após ligeira retração em setembro, a economia brasileira voltou a cair levemente em outubro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,05% (dado atualizado nesta quarta-feira, 20).

De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,26 pontos para 146,17 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,51.

O dado do IBC-Br foi melhor que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de queda de 0,20%. O intervalo ia de queda de 0,60% a avanço de 0,40%.

Já na comparação entre os meses de outubro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 1,54% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,65 pontos no décimo mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 149,70 pontos

O indicador de outubro ante o mesmo mês de 2022 ficou abaixo da mediana de 1,65% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de baixa de 0,20% a elevação de 2,50%.

Revisões

O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O resultado de setembro passou de -0,06% para -0,05%, enquanto o indicador de agosto passou de -0,81% para -0,71%. Em relação a julho, passou de +0,41% para +0,35%. O resultado de junho passou de +0,24% para +0,31%, enquanto o de maio mudou de -1,96% para -1,39%. Já o IBC-Br de abril foi atualizado de +1,11% para +1,03%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,0%.

Estadão Conteúdo

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