Mesmo com o lucro líquido de 3,32 bilhões de euros em 2021 e o prejuízo de 204 milhões de euros registrados em 2020, a Heineken deverá ficar mais cara em todo o mundo.
O avanço da inflação global bateu a receita de 11,3% e 21,941 bilhões de euros da segunda maior cervejaria do mundo e elevou os custos de produção, pressionando os reajustes.
A empresa diz que, devido ao aumento no preço das commodities, energia e frete, a projeção é de um crescimento de custo por hectolitro (100 litros) em 15%.
“Compensaremos esses aumentos de custo de insumos por meio de preços em termos absolutos, o que pode levar a um consumo de cerveja menor”, disse o diretor financeiro do grupo, Harold van den Broek.
Ainda de acordo com Broek, mesmo com o cenário, a empresa continua a projetar uma margem de lucro operacional de 17% até o próximo ano.
O Brasil, no quarto semestre, foi um dos países com o melhor desempenho, com volumes que cresceram mais de 10% de outubro a dezembro.