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Economia

Heineken deve reajustas preços em todo mundo

A empresa diz que a projeção é de um crescimento de custo por hectolitro (100 litros) em 15%

Redação Jornal de Brasília

16/02/2022 16h00

Foto: Patrick Hertzog/AFP

Mesmo com o lucro líquido de 3,32 bilhões de euros em 2021 e o prejuízo de 204 milhões de euros registrados em 2020, a Heineken deverá ficar mais cara em todo o mundo.

O avanço da inflação global bateu a receita de 11,3% e 21,941 bilhões de euros da segunda maior cervejaria do mundo e elevou os custos de produção, pressionando os reajustes.

A empresa diz que, devido ao aumento no preço das commodities, energia e frete, a projeção é de um crescimento de custo por hectolitro (100 litros) em 15%.

“Compensaremos esses aumentos de custo de insumos por meio de preços em termos absolutos, o que pode levar a um consumo de cerveja menor”, disse o diretor financeiro do grupo, Harold van den Broek.

Ainda de acordo com Broek, mesmo com o cenário, a empresa continua a projetar uma margem de lucro operacional de 17% até o próximo ano.

O Brasil, no quarto semestre, foi um dos países com o melhor desempenho, com volumes que cresceram mais de 10% de outubro a dezembro.

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