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Economia

Haddad: se não fosse Perse e desoneração da folha, País teria feito superávit primário em 2024

Segundo Haddad, as contas do governo, que apontavam para um custo anual de R$ 15 bilhões com o Perse, estavam corretas

Redação Jornal de Brasília

20/03/2025 11h00

haddad

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu nesta quinta-feira, 20, que o governo teria produzido um superávit primário em 2024, se não fosse pela prorrogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e da desoneração da folha de pagamentos. Segundo Haddad, as contas do governo, que apontavam para um custo anual de R$ 15 bilhões com o Perse, estavam corretas.

No programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ele acrescentou que o governo tem de trabalhar com o Congresso para acabar com privilégios e com gastos tributários que não têm efeito real na economia.

Isso é tão importante quanto cortar despesas primárias, com impacto no resultado primário do governo, ele argumentou.

“Acabar com privilégios, gasto tributário que não teve efeito real na economia, que não trouxe benefício para a população, é tão importante quanto cortar gasto primário. E nós fizemos isso o ano passado. Nós conseguimos uma economia de R$ 30 bilhões em corte de gasto, mais propriamente, contenção de gasto, que é outra maneira de cortar, você impedir que ele cresça no ritmo que ele estava crescendo”, disse o ministro da Fazenda.

Haddad destacou que o Congresso tem direito de cobrar do Executivo medidas para ajustar as contas públicas, mas ponderou que o governo tem atuado no corte de gastos e no corte de gastos tributários, procurando alcançar justiça social.

Estadão Conteúdo

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