O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira, 16, durante evento no Palácio do Planalto, que em duas semanas o governo pretende “liberar o choque de energia barata, o choque do gás”.
Em 8 de julho, a Petrobras assinou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para deixar totalmente o mercado de distribuição e transporte de gás natural até 2021. O compromisso abre caminho para que a empresa e o governo atinjam o objetivo de acabar com o monopólio da estatal no mercado. A meta é reduzir o preço do gás e promover o “choque de energia barata” citado por Guedes.
Ao tratar do setor de energia, Guedes brincou ainda dizendo que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, “está sentado em cima de um Oriente Médio de reservas de petróleo”. Guedes afirmou ainda que o governo conseguiu acelerar o processo da cessão onerosa e que há interesse de todo mundo no leilão de áreas programado para 6 de novembro.
O leilão da cessão onerosa será realizado sob o regime de Partilha de Produção por ser uma área localizada no pré-sal da bacia de Santos. Os blocos que serão ofertados foram originalmente estabelecidos no âmbito do contrato de cessão onerosa entre a Petrobras e a União, em 3 de setembro de 2010.
No leilão serão ofertados os blocos que contêm áreas em desenvolvimento de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia. Vencerá o certame quem oferecer o maior lucro-óleo para a União, que é o resultado da operação menos os custos.
Guedes participou nesta terça-feira da cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, do novo presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Estadão Conteúdo