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Economia

Emprego com carteira no setor privado aumenta em 317 mil vagas em 1 trimestre, aponta IBGE

O trimestre encerrado em agosto mostrou uma abertura de 317 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em maio

Redação Jornal de Brasília

27/09/2024 13h35

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Foto: Divulgação

O País registrou contingente recorde de trabalhadores ocupados tanto no setor privado quanto no setor público no trimestre terminado em agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trimestre encerrado em agosto mostrou uma abertura de 317 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em maio. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, 1,431 milhão de vagas com carteira foram criadas no setor privado.

O total de pessoas com carteira assinada no setor privado subiu a 38,642 milhões de trabalhadores no trimestre até agosto, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou a 14,239 milhões de pessoas, também um ápice da série histórica. O resultado significa 565 mil de vagas a mais nessa condição do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até agosto de 2023, foram criadas 1,037 milhão de vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 78 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,395 milhões de trabalhadores. O resultado representa o mesmo número de pessoas trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O número de empregadores aumentou em 92 mil em um trimestre, para 4,294 milhões de pessoas. Em relação a agosto de 2023, o total de empregadores teve um aumento de 83 mil empregadores.

O País teve uma queda de 7 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,812 milhões de pessoas. O resultado representa queda de 76 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O setor público teve 221 mil pessoas a mais no trimestre terminado em agosto ante o trimestre encerrado em maio, para um recorde de 12,755 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até agosto de 2023, foram abertas 523 mil vagas no setor público.

Desalento

O Brasil registrou 3,131 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto, segundo os dados da Pnad Contínua. A população desalentada desceu assim ao menor contingente registrado desde o trimestre encerrado em maio de 2016.

O País tinha 195 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio, um recuo de 5,9%. Em um ano, 442 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 12,4%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Informalidade

O País registrou uma taxa de informalidade de 38,8% no mercado de trabalho no trimestre até agosto de 2024. Havia um recorde de 39,826 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pnad Contínua.

Em um trimestre, 694 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,186 milhão de postos de trabalho.

Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 565 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 63 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada e de 76 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar.

Porém, o mercado registrou enxugamento de 7 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ e de 3 mil empregadores sem CNPJ.

A população ocupada atuando na informalidade cresceu 1,8% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais aumentou em 842 mil pessoas, alta de 2,2%.

Estadão conteúdo

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