“No stablecoin, não. Você vê um crescimento muito grande, muito acelerado. Em grande parte do mundo emergente está crescendo muito”, salientou o presidente do BC.
Campos Neto lembrou que stablecoins são uma espécie de criptomoedas que, em tese, têm lastro em alguma moeda, mas que 99% delas estão ligadas ao dólar. “São uma forma de ter um dólar eletrônico, vamos dizer assim.” As stablecoins, continuou, estão substituindo, ou ao menos facilitando, o acesso das pessoas a terem contas em dólar. Têm funcionado, conforme o presidente do BC, como uma reserva de valor.
Ele salientou, porém, que é preciso verificar se determinadas stablecoins são realmente estáveis. Por isso, defendeu a existência de uma regulação “mais incisiva” no segmento. “Entendemos que é preciso ter segregação de contas e segregação de lastro”, afirmou.