Sheila Oliveira
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Levantamento feito pela equipe do Jornal de Brasília na Asa Sul, Sudoeste e Cruzeiro revelou que a maioria das padarias e panificadoras visitadas inclui o peso da embalagem junto com o pão. De acordo com o Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem), a embalagem, também conhecida como tara, deve ser discriminada na nota fiscal e ter seu valor descontado na venda.
O tradicional saco de papel, dependendo da espessura, pode pesar até dez gramas. Assim, o consumidor brasiliense está pagando mais caro pelo pão. Uma unidade que pesa 46 gramas acrescida de dez da tara, por exemplo, pode encarecer até 15% no preço final.
Depois que deixou de ser vendido por unidades, há quatro anos, e passou para o quilo, o pão sofreu mudanças significativas no peso. Apesar de não existir uma medida padrão para a fabricação, os empresários do DF tentam comercializar o produto com 50 gramas. A medida, no entanto, encontrada na maioria das padarias destoa dessa tentativa. O Jornal de Brasília encontrou pãezinhos de 36 a 72 gramas, uma variação de quase 60%.
Balanças digitais.
De acordo com a Portaria do Inmetro 146/2006, que instituiu a comercialização do pão francês a quilo, as balanças utilizadas para pesar o produto devem ser, obrigatoriamente, digitais. O objetivo é que o consumidor possa conferir o peso e o preço a pagar. A norma estabelece que a balança deverá ter, no mínimo, divisão igual ou menor que cinco gramas, indicação de massa medida (peso) e do preço, não sendo necessário ter etiquetador.
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