O dólar voltou a subir hoje, buy more about this com os investidores se dividindo entre preocupações com a inflação nos Estados Unidos e tensões no cenário político diante da proximidade das eleições.
A moeda norte-americana fechou em alta pelo segundo dia seguido, this com ganho de 0, information pills 65%, vendida a R$ 2,178.
O Federal Reserve anunciou nesta tarde a decisão de manter a taxa de juro dos EUA em 5,25%, conforme esperado pelos mercados. No comunicado, o BC norte-americano sinalizou que os riscos inflacionários persistem, mas ponderou que a desaceleração da economia pode amenizar essas pressões.
"Teve um pouco de piora, alguma realização depois do Fed, o mercado interpretou que ainda tem alguma preocupação com a inflação", explicou Flávio Ogoshi, operador de derivativos do Rabobank.
Momentos depois da divulgação do Fed, o dólar subiu frente ao euro e ao iene, e as bolsas norte-americanas reduziram os ganhos. Os preços dos Treasuries também diminuíram a alta.
Perto do fim do pregão, o Banco Central fez um leilão de compra de dólares e aceitou cinco propostas, com corte a R$ 2,172, enxugando um pouco mais a liquidez doméstica com essa atuação praticamente diária.
Além da preocupação com a maior economia mundial, os investidores se voltaram para o noticiário político brasileiro, em meio às tensões com o chamado "dossiê Serra" e um suposto envolvimento do PT, a dez dias da votação.
Pesquisas de opinião recentes apontam vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, já no primeiro turno do pleito, em 1º de outubro.
Segundo um gerente de câmbio de um banco nacional, que não quis ser identificado, a análise do mercado é que, após esses eventos, o segundo mandato do presidente poderia começar enfraquecido em termos de governabilidade.
Operadores ponderaram, no entanto, que a proximidade das eleições esquenta o clima para o surgimento de boatos sem fundamento no mercado.
"Tem muita gente que faz boato para subir o preço do dólar e vender melhor", disse um operador de um banco de varejo.
Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy, completou que, "a partir de agora, qualquer coisa que aconteça, qualquer notícia vai mexer com o mercado".