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Economia

Bolsas de Nova York fecham em alta com alívio de EUA-China e melhora no apetite por risco

Expectativas positivas para a temporada de balanços também embasaram o movimento

Redação Jornal de Brasília

20/10/2025 17h32

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 20 – As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta segunda-feira em alta, com uma melhora no apetite por risco após acenos dos Estados Unidos à China. Investidores aguardam a divulgação dos dados de inflação dos EUA, previstos para sexta-feira. Expectativas positivas para a temporada de balanços também embasaram o movimento. O índice Dow Jones teve alta de 1,12%, aos 46.706,58 pontos. Já o S&P 500 encerrou em alta de 1,07%, aos 6.735,13 pontos e o Nasdaq subiu 1,37%, aos 22.990,54 pontos.

Expectativas de um novo corte nos juros pelo Federal Reserve, assim como um alívio nas tensões comerciais entre Washington e Pequim, ajudaram a impulsionar o mercado, de acordo com análise do Stifel Economics. Hoje, Donald Trump afirmou que espera entrar em um acordo com a China. O mercado também aguarda a publicação dos dados do índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). É a primeira divulgação de números de grande relevância desde o início da paralisação do governo dos Estados Unidos, há 20 dias.

Pela manhã, uma falha no serviço de nuvem da Amazon, o Amazon Web Services (AWS), afetou grande parte da internet global, com diversos aplicativos e serviços digitais apresentando instabilidades. Mesmo com a pane, a ação da Amazon subiu 1,61%. Empresa como a Coinbase (2,31%), Paypal (2,66%) e Zoom (2,37%) também foram afetadas.

A Apple subiu 3,94% diante da expectativa de que a empresa possa registrar um recorde na demanda por Iphones. Já a Cleveland-Cliffs disparou 21% depois de anunciar que está explorando maneiras de produzir minerais de terras raras a partir de seus depósitos de minério de ferro.

A Boeing teve alta de 1,8% após receber autorização para aumentar a produção do avião 737 MAX para 42 aeronaves por mês. O limite era de 38 aviões, imposto após uma tampa da porta de emergência se soltar durante um voo em janeiro de 2024.

Estadão Conteúdo

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