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Economia

Após S&P, Moody’s também retira grau de investimento da Rússia

Arquivo Geral

20/02/2015 21h58

Pouco mais de um mês após a Standard & Poor’s retirar o grau de investimento dos bônus do governo da Rússia, foi a vez da Moody’s classificar o rating do país como grau especulativo.

A Moody’s rebaixou hoje o rating de crédito soberano de longo prazo da Rússia para Ba1, de Baa3, enquanto o rating da dívida de curto prazo foi cortado para Not Prime, de Prime-3. A perspectiva é negativa.

Com a decisão, os bônus da Rússia passam a ser considerados “junkies” por duas das três principais agências de classificação de risco. Em janeiro, a Fitch também havia rebaixado o país, de BBB para BBB-, mas ainda um grau acima do especulativo.

Segundo a Moody’s, “o vigor financeiro do governo russo irá diminuir materialmente como resultado de pressões fiscais e a contínua erosão das reservas cambiais” do país, que sofre com fugas de capital e acesso restrito aos mercados internacionais.

“Em nossa opinião, o BCR está diante de decisões de política monetária cada vez mais difíceis, enquanto tenta apoiar a sustentabilidade do crescimento do PIB. Esses desafios resultam dos efeitos inflacionários da depreciação do câmbio e de sanções do Ocidente, assim como das contra-sanções impostas pela Rússia”, escreve a agência. (Marcelo Osakabe – [email protected])

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    Arquivo Geral

    20/02/2015 21h58

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    A Moody’s rebaixou hoje o rating de crédito soberano de longo prazo da Rússia para Ba1, de Baa3, enquanto o rating da dívida de curto prazo foi cortado para Not Prime, de Prime-3. A perspectiva é negativa.

    Com a decisão, os bônus da Rússia passam a ser considerados “junkies” por duas das três principais agências de classificação de risco. Em janeiro, a Fitch também havia rebaixado o país, de BBB para BBB-, mas ainda um grau acima do especulativo.

    Segundo a Moody’s, “o vigor financeiro do governo russo irá diminuir materialmente como resultado de pressões fiscais e a contínua erosão das reservas cambiais” do país, que sofre com fugas de capital e acesso restrito aos mercados internacionais.

    “Em nossa opinião, o BCR está diante de decisões de política monetária cada vez mais difíceis, enquanto tenta apoiar a sustentabilidade do crescimento do PIB. Esses desafios resultam dos efeitos inflacionários da depreciação do câmbio e de sanções do Ocidente, assim como das contra-sanções impostas pela Rússia”, escreve a agência. (Marcelo Osakabe – [email protected])

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