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MEC cria 5.000 vagas em cursos de tecnologia nas federais, com seleção via Enem

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante a abertura da 5ª SNEPT (Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica), em Brasília.

Redação Jornal de Brasília

07/10/2025 19h22

designer usando uma tecnologia futurista de tela de tablet digital transparente

Rawpick/Freepick

GUSTAVO GONÇALVES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta terça-feira (7) a criação de 5.000 vagas em novos cursos de graduação nas áreas de biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial em universidades e institutos federais. As vagas serão ofertadas já no próximo Sisu (Sistema de Seleção Unificada), com base nas notas do Enem 2025.


O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante a abertura da 5ª SNEPT (Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica), em Brasília. Segundo ele, a iniciativa faz parte do Programa Universidades Inovadoras e Sustentáveis, desenvolvido em parceria com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do Meio Ambiente.


“É um momento em que o mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as novas tecnologias e a inteligência artificial. As universidades estão oferecendo agora um novo programa de Stem, nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, com novos cursos em biotecnologia, engenharia e robótica”, afirmou o ministro. A sigla Stem (ciência, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês) designa um modelo de ensino que integra essas quatro áreas para formar profissionais mais preparados para atuar em setores de inovação e alta complexidade tecnológica.


Além das vagas, o ministro anunciou o edital do Programa Acelera NIT Brasil, voltado a fortalecer os NITs (Núcleos de Inovação Tecnológica) das universidades federais. O objetivo é impulsionar o empreendedorismo, a pesquisa aplicada e a sustentabilidade no ensino superior público.


Outra medida é a criação de um grupo de trabalho com reitores para revisar as normas que regem as relações entre as universidades e suas fundações de apoio, responsáveis pela gestão de projetos de ensino, pesquisa e extensão. “As fundações são responsáveis por gerar pesquisa e inovação, portanto precisam estar adaptadas a essa nova modernidade”, afirmou o ministro.

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