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Covid-19: Especialista aponta que estagiários são a bola da vez para a retomada da economia

Segundo Eduardo Líneker, a contratação de jovens estudantes é uma boa saída para repor mão-de-obra reduzida durante a crise e voltar ao mercado com segurança.

Redação Jornal de Brasília

17/07/2020 14h57

Carlos Eduardo Matos é empresário e arriscou abrir uma empresa de cursos para a área de enfermagem em plena pandemia. A aposta, neste caso foi dupla, isto porque Carlos também começou a montar a sua equipe de trabalho contratando um estagiário e percebeu que fez um ótimo negócio.

“Tive a ideia de abrir uma empresa, observando uma oportunidade, e decidi contratar um estagiário para nos auxiliar nas demandas de trabalho do dia-a-dia e tem sido extremamente vantajoso para empresa”, conta Carlos, destacando também o valor social que sua empresa recém-aberta consegue cumprir. “Sinto que cumpro um papel social por dar oportunidade a um jovem profissional, inclusive pretendo contratar mais.”, finaliza.

A experiência do Carlos pode se tornar um caminho promissor para outros empresários de diversos setores da economia. É o que aponta Eduardo Líneker, empresário e especialista em programas de estágios no Distrito Federal. Segundo ele, os sinais de melhora econômica na China e na Europa, fizeram com que empresários brasileiros começassem a vislumbrar uma retomada da economia gradativa, porém, mais rápida, nos próximos meses e que é a hora de retomar os negócios e reposicionar as equipes.

“Para um crescimento sustentável das empresas após a crise do COVID 19, a contratação e implementação de um programa de estágios é uma ótima alternativa para encontrar talentos e ter economia. Com o programa de estágio, as empresas contribuem socialmente com a inserção do jovem no mercado de trabalho e tem mão-de-obra com extrema capacidade de adaptação as novas regras impostas pela pandemia”, explica Líneker.

Essa boa expectativa se traduz em números, como por exemplo, nos da IBOVESPA, que na última semana teve a maior pontuação em 4 meses, e também no relatório recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrando que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 9,8 pontos em maio e 14,9 em junho, configurando um aumento em dois meses consecutivos.

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