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Brasil

Whey protein e creatina: polícia de SP prende suspeitos de vender suplementos vencidos

Conforme as investigações, a quadrilha alterava prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos

Redação Jornal de Brasília

10/06/2024 15h55

Foto: Divulgação/SSP

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, prenderam cinco suspeitos que se passavam por vendedores de suplementos alimentares em São Paulo. Whey protein e creatina são dois suplementos alimentares muito populares entre os atletas e praticantes de atividades físicas. Conforme as investigações, a quadrilha alterava prazos de validade para comercializar os produtos já vencidos.

A ação ocorreu no fim de maio durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em bairros das zonas norte e leste da capital paulista e em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. “Eles foram cumpridos por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas”, afirmou a SSP.

De acordo com o Deic, os suspeitos gerenciavam duas empresas envolvidas nas fraudes, identificadas durante as investigações. A apuração começou depois da apreensão de equipamentos eletrônicos, onde surgiram indícios do funcionamento de uma associação criminosa voltada à prática de crimes contra a saúde pública pelos representantes das empresas que atuam no ramo de comércio de suplementos alimentares e artigos esportivos.

“As investigações revelaram que os envolvidos adquiriam mercadorias de grandes fabricantes desses produtos. As encomendas eram feitas de lotes cuja a validade estava próxima do vencimento. Posteriormente, as embalagens recebidas passavam por um processo de remarcação e tinham as datas adulteradas por funcionários das revendas investigadas”, disse a secretaria.

“Nos endereços, a equipe recolheu durante o cumprimento dos mandados diversos produtos com as datas de validade expiradas ou prestes a vencer. Os policiais encontraram ainda equipamentos utilizados para remarcar as embalagens e instrumentos para a adulteração”, afirmou a polícia.

Os cinco presos respondem por falsificação de produtos alimentícios e associação criminosa. Eles permanecem à disposição da Justiça. As identidades não foram reveladas, desta forma a defesa dos envolvidos não foi localizada.

Estadão Conteúdo

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