Agora, a disputa envolve o baiano Luiz Razia e o paulista Mario Moraes, empatados com 81 pontos. Diego Nunes tem nove pontos de diferença para os dois na terceira posição e também pode chegar ao título, embora dependa de uma combinação respeitável de resultados nas duas corridas deste final de semana. E é exatamente isso o que Razia que evitar em Interlagos.
“Há muitas combinações de resultado que podem dar o título a mim ou a outro piloto, mas prefiro contar com somente uma: duas vitórias minhas nas duas corridas do fim de semana é a forma mais segura de conquistar o título. Correr só para chegar e pontuar costuma não dar certo”, explica o piloto da Razia Sports, vencedor de seis corridas em 2006.
Tamanho equilíbrio costuma ser marca da categoria, mas desde a mudança de motores instituída em 2004, esse traço se acentuou. De acordo com Luiz Trinci, chefe de equipe da Dragão Motorsport, essa alteração renova a valorização de pilotos e engenheiros na categoria.
“Agora todos os carros usam os motores Ford-Berta, preparados na Argentina. Antes disso, cada equipe cuidava de sua própria preparação e os pilotos com mais recursos chegavam a trazer motores da Inglaterra. Por isso, algumas temporadas começavam com um vencedor já anunciado”, lamenta Trinci.
Em 2004, Xandinho Negrão acabou ficando com o título com dois pontos apenas à frente de Gustavo Foizer. A diferença entre os dois, na última rodada quádrupla daquele ano, era de 29 pontos, sendo que Xandinho sequer precisou pontuar para conquistar o título na finalíssima. A última bateria de provas de 2006 acontece neste final de semana, em São Paulo.
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