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Brasil

Seleção de Novos encara Espanha e cansaço

Arquivo Geral

30/05/2006 0h00

Recém-chegada de uma excursão pela Europa, onde disputou oito partidas, a seleção brasileira de novos enfrenta seu primeiro desafio em casa amanhã, quando faz o primeiro de quatro amistosos contra a Espanha no Rio Grande do Sul. A partida, que será no ginásio Celso Morbach, em São Leopoldo, começa às 19 horas, com transmissão pela SporTV.

“Nossa equipe sentiu o desgaste no final da excursão. Esperamos um equilíbrio grande, mas quero que o Brasil jogue melhor do que na Europa. Apesar de termos uma base para a equipe, vou mexer se a partida estiver difícil. Esses amistosos são testes, mas a vitória é importante”, adianta o técnico Bernardinho, que espera problemas, apesar de os espanhóis serem fregueses do Brasil. 

“A seleção da Espanha estará mais entrosada depois dos jogos contra a Argentina. Aqueles jogos na Espanha (três vitórias do Brasil por 4 sets a 0, na excursão à Europa) foram os primeiros deles na temporada. De lá para cá, o técnico deles (o italiano Andrea Anastasi) já pôde conhecer melhor os jogadores. Temos de saber que as dificuldades serão maiores para não sermos surpreendidos”, alerta o treinador. 

Jogador mais alto do time, com 2,12m, Leandrão está ansioso para voltar a jogar pela seleção no Brasil. “Temos uma idéia de como vai ser por causa dos jogos na Espanha. O mais importante é entrar e fazer nosso jogo. Vai ser minha primeira partida pela seleção no Brasil desde a seletiva para o Mundial Juvenil de 2001, em Poços de Caldas. É sempre bom jogar no Brasil, ainda mais depois de 15 dias na Europa enfrentando a torcida adversária”, conta.

E, do outro lado da quadra está um paranaense vestindo a camisa da Espanha. Há dois anos na equipe, o ponta Marlon Palharini está com o coração apertado. “Quando fiquei sabendo que enfrentaria o Brasil, pensei que seria difícil. Mas tentei esquecer quem estava do outro lado e encarei como um jogo contra amigos”, comenta o atleta.

“Meu coração é brasileiro, aqui eu fui criado. Mas quero ajudar os espanhóis, que me deram uma oportunidade. Só que a seleção do Brasil é a melhor do mundo. No fundo, sinto uma certa inveja de quem estará do outro lado da quadra”, encerra.

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