Por Evellyn Luchetta e Geovanna Bispo
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Em meio ao avanço da variante Ômicron da covid-19, o Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (10), o novo período obrigatório de quarentena para vacinados testados positivamente para o vírus. Agora, o isolamento recomendado é o de 7 dias para quem apresentar sintomas leves e 5 dias para assintomáticos. A mudança é uma forma de atualização do guia epidemiológico da covid-19, anteriormente, o isolamento recomendado era de 10 a 14 dias.
O infectado que estiver com sintomas leves ou moderados, têm que respeitar o período mínimo de isolamento de sete dias. Se, no quinto dia de infecção, o paciente estiver sem sintomas respiratórios, sem febre e se não tiver apresentado qualquer outro sintoma relacionado a doença nas últimas 24h, ele poderá realizar outro teste.
Se o resultado for negativo, ele está liberado. As recomendações são de que, apesar de deixar o isolamento, o paciente ainda siga as medidas de segurança, evitando aglomerações, utilizando máscaras e álcool em gel. Já se o resultado for positivo, deve-se finalizar os sete dias mínimos. Se o paciente não quis fazer o teste no quinto dia, mas não apresentar sintomas no sétimo, ele também está liberado do isolamento.
“A nossa mensagem principal é que o isolamento é de sete dias, se ele não quis testar no quinto e tiver sem sintomas no sétimo ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar. Recomendamos manter as recomendações até o décimo”, informou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Em caso de sintomas no sétimo dia de isolamento, o paciente deve realizar um novo teste, em caso de positivo, o isolamento deve ser mantido até o décimo dia.
A mudança no período de quarentena não é uma novidade completa, Queiroga já havia sinalizado que a pasta estudava diminuir o período. Na ocasião ele afirmou que a medida já é adotada em outros países. “Está sendo adotado em outros países, tem assento em evidências científicas. É possível que adotemos essa mesma conduta. Cinco dias. Isso está em estudo na área técnica”, disse.
A redução do tempo de isolamento já foi adotada anteriormente nos Estados Unidos, França e Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira, 10, o Ministério da Saúde informou que vai solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que o autoteste para diagnóstico de covid-19 possa ser feito.
A venda de tentes a serem feitos em casa não é permitido no Brasil. Aqui, apenas farmácias são autorizadas a realizarem o procedimento. A sensibilidade do resultado é menor, além de estar sujeito a erro de quem o fizer, já que a pessoa não recebeu um treinamento anterior para realizar o teste. A Anvisa afirma que o uso de autoteste requer vinculação com políticas públicas