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Brasil

Saiba quem é o 8º suspeito de participar do assassinato de Ruy Ferraz

Redação Jornal de Brasília

25/09/2025 11h58

ruy ferraz fontes

Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil busca o oitavo suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, 64. O nome dele é Humberto Alberto Gomes e o pedido de prisão foi expedido na terça-feira (23).

Desde então, investigadores estão nas ruas a fim de cumprir mandados de busca e apreensão e ouvir testemunhas que possam auxiliar a localização de Gomes.

A reportagem tenta localizar a defesa do suspeito.

Até o momento foram expedidos oito mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento direto ou indireto no crime. Quatro pessoas foram presas, e outras quatro, incluindo o novo alvo, seguem foragidas. Imagens do crime mostram que ao menos quatro pessoas —três atiradores e o motorista do veículo— participaram do assassinato.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) não informou qual teria sido a função de Gomes na ação.
No domingo (21), o dono da casa em Praia Grande (SP) que teria sido usada por envolvidos no assassinato se apresentou em uma delegacia.

William Marques, 36, está preso no Deic após ter a prisão ordenada pela Justiça. Ele é irmão de um policial militar, que a princípio não possui envolvimento com o caso. A defesa de Marques afirma que ele não tem ligação com a morte de Ruy Ferraz.

Segundo a polícia, foi nessa casa que Dahesly Oliveira Pires, 25, presa na semana passada, teria pegado um fuzil usado no assassinato do ex-policial e trazido para a Grande São Paulo.

De acordo com a polícia, Dahesly mora em Diadema, tem passagem por tráfico de drogas e é dependente química. Ela chegou a negar que soubesse o conteúdo o pacote que transportava, mas depois admitiu que que se tratava de um fuzil.

A polícia quer ouvir o dono da casa para saber detalhes sobre quem usou o imóvel e por quanto tempo.

Na manhã de sábado, a polícia havia prendido o terceiro suspeito de participação no crime. Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, tem 42 anos e se entregou à polícia em uma delegacia de São Vicente, no litoral paulista. A prisão é temporária a tem validade de 30 dias.

À Folha a defesa de Simões afirmou que vai provar a inocência dele no curso das investigações.
A polícia suspeita que Simões tenha sido transportado por Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, 38, detido na sexta (19) pela manhã em São Vicente.

Há mais três pessoas com prisão decretada que estão foragidas. Entre eles, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de Dahesly, que pediu a ela para transportar o armamento.

O segundo procurado é Felipe Avelino da Silva, 33, conhecido como Mascherano. Segundo a polícia, ele seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Outro suspeito é Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24. A reportagem não conseguiu localizar a defesa deles.

O ex-delegado-geral foi assassinado em emboscada. O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da prefeitura do balneário.

Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes a prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e o alvejaram. Ele morreu no local.

Ferraz ocupou o maior posto da Polícia Civil do estado, como delegado-geral, de janeiro de 2019 a abril de 2022, na gestão do governador João Doria. Nessa função, respondia diretamente ao governador e ao secretário da Segurança Pública.

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