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Brasil

Retrospectiva 2018. A novela Abdelmassih

Arquivo Geral

31/12/2018 7h00

Atualizada 30/12/2018 21h32

Reprodução/Rede Globo

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, negou, no dia 5 de junho, a anulação do processo que condenou o ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, a 181 anos de prisão pelo estupro de dezenas de pacientes.
Abdelmassih, antes preso em regime fechado na Penitenciária de Tremembé (a 147 km de São Paulo), foi autorizado a cumprir a pena em casa em outubro de 2017, após alegação da defesa de que ele precisava de cuidados médicos especiais e poderia morrer na prisão.

Em junho deste ano, a defesa pediu que o processo fosse todo anulado, porque a ação deveria ter sido ajuizada pelas vítimas, e não pelo Ministério Público. Os ministros discordaram da tese. A condenação e a prisão em regime domiciliar foram mantidas. Os ministros da Segunda Turma ressaltaram que o médico utilizou força física e sedação da paciente para praticar os crimes.

Vexame na Copa

Durante a Copa do Mundo, na Rússia, torcedores brasileiros geraram revolta nas redes sociais após circular um vídeo no qual eles assediavam verbalmente uma mulher russa. Nas imagens, os quatro homens encorajam a jovem a cantar uma música, em português, fazendo alusão ao órgão sexual feminino. Assistidas milhares de vezes, as imagens foram classificadas como machistas, misóginas e racistas.

Todos os envolvidos foram identificados. Um deles, Felipe Wilson, até então funcionário da companhia aérea Latam, foi demitido da empresa após a repercussão do vídeo. O ministro do Esporte, Leandro Cruz da Silva, à época, condenou em nota o comportamento dos brasileiros. “São pessoas que prestaram um imenso desserviço ao Brasil”, escreveu. Ao todo, foram pelo menos três vídeos machistas durante o mundial.

Petrobras aceita debate para revisar reajuste da gasolina

Assim como ocorreu com o gás de cozinha e com o diesel, a Petrobras sinalizou ao governo que aceitaria discutir a revisão da política de reajuste diário do preço da gasolina, desde que a cotação internacional do combustível continuasse a servir de referência para o preço no mercado interno.

Finda a greve dos caminhoneiros, dia 31 de maio, e retomada a normalização do abastecimento de combustíveis, o Congresso ainda não vislumbrava queda de preços de gasolina, etanol e gás de cozinha. Em Brasília, o litro da gasolina era vendido à população por aproximadamente R$ 5 nos postos. O botijão de gás chegou a R$ 80. No caso do diesel, o preço foi congelado por 60 dias, medida possível pelo subsídio dado pela União ao desconto de R$ 0,46 no litro do combustível.

Mais de 2 mil postos autuados no País

O governo fiscalizou 2.329 postos de combustíveis para verificar o repasse do desconto de R$ 0,46 no litro do diesel determinado pelo acordo que encerrou a greve dos caminhoneiros. Desses, 2.035 foram autuados ou orientados a se adequarem às novas normas.

No dia 6, a pasta editou portaria orientando os Procons na fiscalização dos postos. O documento diz que os postos deveriam deixar vísível em faixas, placas ou cartazes, o desconto dado no diesel.

Caminhoneiro joga a inflação nas alturas

Os preços de alimentos e combustíveis dispararam em meio à paralisação dos caminhoneiros. Dados do IBGE divulgados na 2ª quinzena apontavam que o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo-15 subiu 1,11% entre 16 de maio a 13 de junho, na maior variação para mês desde o início do Plano Real, quando marcou 2,35%.

Guatemala registra maior erupção em 44 anos

Após entrar em erupção, o Vulcão de Fogo, um dos mais ativos da América Latina, afetou 1,7 milhão de pessoas na Guatemala – deixando mais de 100 mortos e ao menos 200 desaparecidos. O fenômeno obrigou mais de 3 mil pessoas a deixarem suas casas.
A 3.763 metros de altura, o vulcão entrou em atividade no dia 3, lançando cinzas e rochas a 4,5 mil metros acima do nível do mar.

A erupção foi a mais grave nos últimos 44 anos na Guatemala. A maioria das vítimas morreu queimada devido aos rios de lava e à avalanche de detritos que chegaram a temperaturas próximas aos 700°C ao vilarejo de El Rodeo, o mais próximo do vulcão.
No mesmo dia do incidente, um terremoto de magnitude 5,2 também atingiu o país.

Trump e Kim Jong-un têm encontro histórico

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ditador norte-coreano Kim Jong-un se encontraram em Singapura, no dia 12. Foi a primeira vez em que líderes dos dois países se reuniram. O encontro aconteceu em Sentosa, uma ilha turística de Singapura, e circundou majoritariamente a possibilidade de desmonte do programa nuclear e balístico da Coreia do Norte.
Ao final, o país asiático se comprometeu a desarmar a região, afirmando que os lados “decidiram deixar o passado para trás”. Desde setembro de 2017, EUA e Coreia do Norte mantinham clima de tensão, compartilhando ameaças de uma guerra nuclear. O documento assinado por ambos diz que os dois países se comprometem à “paz e prosperidade” na região.

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