A rede de televisão “Al Jazeera” denunciou nesta segunda-feira o desaparecimento na Síria da jornalista Dorothy Parvaz, que trabalha para a emissora e chegou ao país na sexta-feira passada.
A jornalista, de 39 anos, chegou em Damasco em 29 de abril e não fez contato com a “Al Jazeera” desde então, explicou a emissora em comunicado publicado nesta segunda-feira em seu site.
Um porta-voz da emissora manifestou sua “preocupação com a segurança de Dorothy” e pediu às autoridades sírias “plena cooperação” para determinar como foi transferida do aeroporto ao local em que se encontra agora.
“Queremos que retorne imediatamente”, disse o porta-voz da “Al Jazeera “.
A onda de protestos contra os regimes autoritários no mundo árabe chegou à Síria em meados de março e, desde então, os manifestantes sofreram uma dura repressão, que provocou 545 mortes entre os civis e 86 entre os militares, segundo dados de uma ONG síria.
O acesso dos jornalistas dos meios de comunicação estrangeiros ao país se viu bloqueado pelas autoridades, de modo que as únicas fontes de informação disponíveis são as oficiais e os opositores ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad.