Um promotor de Justiça de 42 anos, sales suspeito de dirigir embriagado, foi o responsável pela morte de três pessoas na noite deste último domingo, em Araçatuba, interior de São Paulo.
O promotor dirigia uma caminhonete Ranger quando invadiu a pista contrária e bateu de frente com uma motocicleta. Na moto estavam Alessandro da Silva Santos, 27 anos, sua mulher, Alessandra Alves, de 26 anos, e o filho do casal, Adriel Rian Alves, de 7 anos. Os três morreram no local.
O motorista foi autuado por homicídio culposo e enquadrado no artigo 302 do Código Brasileiro de Trânsito, que determina a prisão em flagrante do motorista que causou morte no trânsito e foi pego dirigindo em estado de embriaguez. Mas o responsável pelo acidente não pôde ser preso por pertencer ao Ministério Público (MP). Conforme a Lei, o promotor só pode ser preso em flagrante se o crime for inafiançável, o que não é o caso do artigo 302. Por isso, vai responder pelo crime na Procuradoria-Geral de Justiça.