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Brasil

Projetos de rede de apoio a mulheres crescem nas redes sociais

Desigualdade atinge proporções maiores nas funções e nos cargos que asseguram os maiores ganhos

Redação Jornal de Brasília

07/04/2021 17h23

Foto: Reprodução

Conforme um levantamento divulgado em março de 2021, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e veiculado pela Agência Brasil, 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi de 73,7%. A força de trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego. A diferença de salários e rendimentos também foi apurada no levantamento. Em 2019, as mulheres receberam, em média, 77,7% do montante auferido pelos homens

A desigualdade atinge proporções maiores nas funções e nos cargos que asseguram os maiores ganhos. Entre diretores e gerentes, as mulheres receberam 61,9% do rendimento dos homens. O percentual também foi alto no grupo dos profissionais da ciência e intelectuais: 63,6%

A luta das mulheres por igualdade de gênero na sociedade tem ganhado cada vez mais visibilidade e espaço. Isso é consequência de alguns fatores, como o crescimento da disseminação da informação pela internet. Nos últimos anos, os números de manifestações e projetos em prol da luta por direitos iguais para as mulheres no Brasil aumentaram e ganharam destaque na mídia e nas redes sociais.

Mais do que nunca, a internet é porta-voz de projetos que visam oferecer suporte e acolhimento a todas as mulheres, principalmente as que estão em situações vulneráveis, como é o caso do “Juntas Somos Mais Fortes”, série de lives da igreja-escola Ideal Way Church. Com o propósito de minimizar as diferenças de gênero, dar apoio a todas as mulheres e debater pautas atuais e casos de inspiração e empoderamento feminino, o projeto nasceu em 2020 e é transmitido semanalmente, todas as quintas-feiras, às 20h, pelo canal Ideal Way Church, no YouTube.

A série tem gerado muitas discussões que vão além da luta pela igualdade de direitos entre os gêneros, o que não seria possível se não existisse a união entre as mulheres. A sororidade é importante para criar uma rede entre essas mulheres que não têm a quem recorrer diante de algumas situações. Em uma sociedade machista, a luta feminista se fortalece principalmente com o apoio mútuo entre mulheres que juntas são muito mais fortes.

Rute Mariano, apresentadora do projeto, fala sobre a importância dessa rede de apoio que potencializa a luta da mulher. “A série foi desenvolvida para ajudar as mulheres a encontrar um equilíbrio nas sete áreas da vida, mostrando que juntas somos mais fortes. Com mais acesso à informação, mais mulheres reconhecem que devem lutar por seus direitos. Nossas lives são importantes para que as mulheres possam se inspirar diante desses debates e entender a real necessidade da sororidade e dos espaços que elas podem ocupar”, afirma.

As lives têm como objetivo promover uma reflexão sobre o empoderamento feminino, o combate à violência contra a mulher, a conquista de uma maior participação no mercado de trabalho, entre outras temáticas. As convidadas, entre elas, especialistas em desenvolvimento pessoal, mentoras de mulheres, empresárias, psicólogas, falam sobre experiências e lutas.

“Autonomia e liberdade são duas palavras que guiam a mulher brasileira nos dias de hoje. A mulher contemporânea, que antes era totalmente voltada para o ambiente doméstico, é, hoje, vista pela sociedade como indivíduo “multitarefas”. Ou seja, a mulher moderna, ao mesmo tempo que exerce funções domiciliares, também pode se dedicar ao seu lazer, a suas conquistas profissionais, tarefas pessoais, à maternidade e, ainda, gerenciar sua própria vida financeira”, diz Rute.

A série já abordou temas como “Desafios das mulheres no mundo atual”, “Como ser uma mulher forte”, “Como se livrar ou não cair em um relacionamento abusivo”, “Identificando feridas emocionais”, “Ame-SE, Respeite-SE e Valorize-SE”, e “Características da mulher virtuosa”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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