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Brasil

Produção: Doria acredita em 40 milhões de doses a partir de maio

Além disso, Covas confirmou que pedirá nesta sexta-feira (26) autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes em humanos

Guilherme Gomes

26/03/2021 8h59

O governo do Estado de São Paulo concedeu entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira (26), para prestar esclarecimentos sobre a criação da vacina Butanvac, o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan. O diretor da instituição, Dimas Covas, disse que espera começar a produzir 40 milhões de doses da Butanvac a partir de maio.

Além disso, Covas confirmou que pedirá nesta sexta-feira (26) autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes em humanos. Vale ressaltar que a vacina já vem sendo testada em laboratório e em animais.

“É uma vacina que não depende da importação de matéria prima […] o butantan saiu na frente de todos os outros”, disse Dimas Covas sobre os custos da produção.

Butanvac

O diretor do Instituto Butantan disse que a produção do imunizante não depende da importação de insumos e seu processo de produção é similar à da vacina contra a gripe comum. Covas disse ainda que, nos testes em animais, a Butanvac demonstrou ser mais imunogênica. Isso significa que a resposta imune foi maior quando comparado com as concorrentes do mercado.

Conforme informado, a iniciativa da vacina veio de um consórcio internacional que é liderado pelo Instituto Butantan. O objetivo é fornecer o imunizante para países de baixa renda. Também fazem parte da cooperação instituições na Tailândia e Vietnã.

Governador João Doria

Também presente na coletiva de imprensa, o governador João Doria afirmou que o desenvolvimento do imunizante pode ser a chave para a redução de custos. “Será uma vacina de menor custo do que as outras. Será mais amplo para o programa de imunização”, disse o mandatário.

Doria afirmou que os resultados pré-clínicos se mostraram “extremamente promissores” e , caso autorização para os testes aconteça, os testes clínicos poderão começar a partir de abril.

Quando perguntado sobre as provocações do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a respeito da criação de vacinas, Doria disse que apesar dos ataques a prioridade será o país.

“A Butanvac é uma resposta aos negacionistas, a quem não acredita na ciência […] A opção é atender o Brasil para garantirem suas vidas. Também poderemos iniciar a importação com outros países. A prioridade, lógico, é o Brasil”, afirmou João Doria.

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