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Brasil

Prêmio Nobel de Química assume como professor especial da UFRJ

Arquivo Geral

26/07/2012 16h48

O suíço Kurt Wuthrich, prêmio Nobel de Química em 2002 e um dos maiores especialistas mundiais na área de ressonância magnética de proteínas, assumiu nesta quinta-feira como pesquisador e professor visitante especial e temporário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Wuthrich é o primeiro cientista de renome mundial a reforçar a pesquisa nas universidades brasileiras através do programa “Ciência sem Fronteiras”, lançado pelo Governo Federal no ano passado com o objetivo de elevar a capacitação do país nas áreas científicas, afirmou o Ministério de Ciência e Tecnologia.

 

Este programa prevê até 2014 o envio de quase 100 mil profissionais e pesquisadores brasileiros às principais universidades do mundo para cursos de especialização, assim como a contratação de cientistas destacados mundialmente para reforçar a formação nas universidades brasileiras.

 

O suíço trabalhará nos próximos meses como pesquisador visitante especial do Instituto Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (Inbeb) e do Programa de Pós-Graduação em Química Biológica da UFRJ.

 

Além de colaborar em pesquisas desenvolvidas no país, o prêmio Nobel orientará projetos de doutorado de estudantes brasileiros.

 

O cientista se comprometeu a permanecer no Brasil por pelo menos dois meses por ano entre 2012 e 2014, assim como participar de diferentes reuniões, seminários, palestras e aulas.

 

O Governo Federal também pretende oferecer o mesmo tipo de contrato na UFRJ ao israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química em 2011, que participa atualmente de uma série de seminários no país.

 

Wuthrich disse que aceitou a proposta do governo brasileiro por causa dos investimentos de US$ 10 milhões nos últimos meses nas equipes e nos laboratórios de ressonância magnética nuclear da UFRJ.

 

Esse investimento lhe permitirá trabalhar no Rio de Janeiro com um equipamento único na América Latina, que é utilizado no Instituto de Pesquisa Scripps nos Estados Unidos e no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.

 

“Não faria sentido vir ao Brasil se não contasse com equipes e laboratórios adequados”, afirmou.

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