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Brasil

Policiais militares são flagrados agredindo jovens em adega na zona norte de SP

Vídeos mostram PM agredindo frequentadores de adega na zona norte de SP

Redação Jornal de Brasília

02/12/2025 18h58

Policiais agressão adega

Foto: Reprodução

FRANCISCO LIMA NETO
FOLHAPRESS

Agentes da Polícia Militar foram flagrados agredindo com golpes de cassetete e rasteiras frequentadores de adega, na região do Jaraguá, na zona norte de São Paulo, na noite de domingo (30).

A corporação afirmou que abriu sindicância para apurar a conduta dos policiais.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram dezenas de pessoas correndo para fora da adega, na rua Jacintho Pereira, no Parque Panamericano, com a chegada da polícia. Os policiais desferiram vários golpes contra os jovens, que não ofereciam resistência e tentavam deixar o local.

Uma mulher foi perseguida e atingida pelas costas. Um jovem caiu e foi agredido por dois policiais.
Em outro momento, um homem foi segurado pelo pescoço e empurrado. Outro frequentador foi empurrado por um PM enquanto outro dava uma rasteira. Vários apanharam enquanto tentavam sair do estabelecimento.

É possível ouvir os agentes mandando os clientes correrem enquanto os chamam de vagabundos.
Uma das cenas mostra o estabelecimento parcialmente destruído e policiais jogando cadeiras contra um homem que está dentro da adega. O homem não reagia e mantinha as mãos para o alto enquanto era agredido xingado. Uma pessoa gritou que estava filmando a agressão.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que a PM foi acionada por um morador que dizia estar sendo impedido de acessar a garagem de sua residência.

A corporação, por meio da pasta da segurança, disse que tem protocolo específico de atendimento para ocorrências envolvendo aglomeração de pessoas, como era o caso.

“Uma sindicância foi instaurada para apurar os fatos e as imagens são analisadas a fim de identificar todos os policiais envolvidos e individualizar as condutas daqueles que atuaram em desacordo aos procedimentos”, afirmou.

A Corregedoria da PM, também por meio da SSP, afirmou que permanece à disposição para registrar e apurar qualquer denúncia.

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