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Brasil

Polícia prende seis suspeitos de expulsar moradores de casas no Ceará

Cinco foram presos na quarta-feira (5) e um nesta quinta (6)

Redação Jornal de Brasília

07/11/2025 9h59

ceará policia civil

Foto: Divulgação PCCE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil do Ceará prendeu em Maranguape e em Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza, seis homens suspeitos de envolvimento em ameaças para deslocamento forçado de moradores em cidades do estado.

Cinco foram presos na quarta-feira (5) e um nesta quinta (6).

Segundo a investigação, os suspeitos fizeram ameaças para expulsar moradores de suas casas. Os homens presos têm entre 20 e 37 anos e um deles possui antecedentes criminais por tráfico de drogas.

Uma vila de casas em Pacatuba é conhecida como território fantasma após 30 famílias terem sido obrigadas a deixar as residências por grupos criminosos.

Outras 36 prisões pelo mesmo motivo ocorreram desde agosto deste ano no Ceará.

Segundo a polícia, a expulsão de moradores é uma das formas de atuação de facções criminosas. Vinte e cinco investigações sobre esse tipo de crime são realizadas no momento.

O coronel Sinval Sampaio, comandante-geral da Polícia Militar no estado, afirma que muitos moradores temem registrar boletins de ocorrência sobre as expulsões.

Em uma das ações recentes da polícia, duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em crimes na cidade de Morada Nova, no interior do Ceará. Armas e munições foram encontradas com a dupla.

Na terça-feira (4), um suspeito de ameaçar moradores em Cariré foi preso pela Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro após investigação no Ceará.

No final de outubro, quatro pessoas foram presas suspeitas de fazer parte de um grupo que pratica o deslocamento forçado em um residencial no bairro José Walter, em Fortaleza.

Um conflito entre facções criminosas transformou o distrito de Uiraponga, em Morada Nova (a 166 km de Fortaleza), em um vilarejo deserto.

No meio do ano, 300 famílias (ou aproximadamente 2.000 pessoas) tiveram que deixar suas casas no distrito, segundo elas, após ameaças de integrantes de grupos criminosos.

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