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Brasil

Polícia Civil liberou 11 corpos de vítimas de acidente em MG

Informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal apontam que um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta

Redação Jornal de Brasília

24/12/2024 12h57

acidente mg

Foto: CBMMG/Divulgação

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta terça-feira (24) que liberou para familiares 11 dos 41 corpos de vítimas do acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), o mais fatal numa rodovia federal desde o início da série histórica da PRF (Polícia Rodoviária Federal), iniciada em 2007.

De acordo com o órgão, o IML mineiro já fez a identificação oficial de 14 vítimas. A empresa de ônibus Emtram, responsável pelo ônibus envolvido na colisão, já havia divulgado o nome de 39 pessoas mortas no acidente que estavam no coletivo. A batida também envolveu um caminhão e um automóvel.

“A Polícia Civil de Minas Gerais trabalha com celeridade para a identificação dos corpos. Ainda não é possível precisar quanto tempo esse processo levará, em razão da complexidade dos exames realizados.

As investigações sobre o caso continuam, e mais informações sobre o inquérito policial serão fornecidas em momento oportuno”, afirmou a Polícia Civil, em nota.

Informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal apontam que um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário. Logo após o impacto da pedra com o ônibus ocorreu um grande incêndio.

“Segundo o levantamento das notas fiscais, é possível atestar, de maneira preliminar, que havia excesso de peso no transporte da pedra, indicativo que, se comprovado, pode incorrer em responsabilidade criminal do condutor da carreta”, declarou a Polícia Civil mineira, em nota.

O motorista do caminhão apresentou-se na tarde desta segunda-feira (23) à polícia, foi ouvido na companhia de advogados, e liberado. Ele teria fugido após o acidente e era considerado foragido desde então. A identidade dele não foi revelada pelas autoridades.

“Uma vez que a representação pela prisão preventiva do suspeito, formulado pela PC, foi indeferida pela Justiça, e que não estavam mais configuradas as hipóteses taxativas de prisão em flagrante, o motorista foi liberado”, justificou a polícia, em nota divulgada na noite desta segunda.

De acordo com a Polícia Civil, ele estava com o direito de dirigir suspenso, possivelmente por causa da apreensão da carteira dele em 2022 durante blitz da Lei Seca em Mantena, no norte de Minas, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro.

O ônibus fazia uma viagem entre São Paulo e Bahia. Já o caminhão estava no trecho entre Ceará e Espírito Santo.

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